Este trabalho pretende estudar as relações entre a administração central e a administração local em torno da fiscalidade, após a Guerra da Restauração, a partir de um estudo de caso. Em 1672 é pedida pela Coroa uma soma ao Cofre dos Sobejos das Sisas do Porto para a construção de Armadas no Estaleiro da Ribeira do Ouro para “o socorro da Índia”. Em torno deste pedido de despesa extraordinária estudamos, a uma escala micro, através da correspondência trocada entre a Coroa e o município do Porto, os comportamentos e reacções suscitados a nível municipal, bem como a forma como a Coroa resolve e justifica a sua posição.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados