Partindo de pressupostos pós-positivistas, as contribuições do neoinstitucionalismo sociológico nos estudos da cultura, oriundas sobretudo de áreas como a historia social, a antropologia cultural, as sociologias da cultura e dos novos movimentos sociais, ao partirem das noções de cultura como prática, são aquelas que melhor poderão contribuir para uma definição normativa e simultâneamente útil desta variável na Teoria da Democracia.
Neste artigo, tentaremos descrever essas contribuições, exibindo algumas das suas vantagens e limitações, para mostrar, em seguida, como uma concepção pós-geertziana da cultura como prática semiótica é a mais adequada para identificar, descrever e explicar as variáveis simbólicas nos regimes democráticos entendidos como sistemas políticos de não dominação.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados