Madrid, España
La Cartografía, y los mapas, han evolucionado en forma continua junto con las restantes ciencias y técnicas, pero como disciplina científica, a través de los tiempos, ha experimentado cambios paradigmáticos directamente relacionados con el sentido del servicio que prestan los mapas. Este artículo recorre los más de 260 años de historia del Mapa de España, la cual ha estado íntimamente ligada al propio devenir político y administrativo, la enorme evolución de la tecnología en varios dominios de conocimiento como la geodesia, la fotogrametría o los Sistemas de Información Geográfica.
Esta historia empezó a la vuelta de la expedición para la medida del arco de meridiano en el Virreinato de Perú, en 1751, momento en el que Jorge Juan Santacilia, miembro español de la expedición, presentó un proyecto para la formación del Mapa de España, que comprendía la formación de una red geodésica de triangulaciones y observaciones directas de coordenadas astronómicas, como comprobación de las anteriores. El proyecto no llegó a iniciarse.
Es en 1853 cuando se crea la Dirección de la Carta Geográfica de España, bajo dependencia del Ministerio de Fomento, y se inicia la ejecución de los trabajos geodésicos preliminares de la elaboración del Mapa de España. El 12 de septiembre de 1870 se creó, en el Ministerio de Fomento, el Instituto Geográfico, adscrito a la Dirección General de Estadística, que tomó a su cargo todos los trabajos del Mapa de España.
En este trabajo se exponen los procedimientos de producción del Mapa Topográfico Nacional 1:50.000, y la evolución tecnológica que han experimentado los métodos de levantamiento del Mapa Topográfico Nacional 1:50.000. Expone como una vez finalizada la edición del Mapa Topográfico Nacional 1:50.000 en julio de 1968, se consideró la conveniencia de aumentar la precisión y detalle de la cartografía topográfica de referencia en algunas zonas de España, iniciándose .la producción del Mapa Topográfico Nacional 1:25.000 (MTN25).
Como, en 1994, una vez implantado el proceso de producción del MTN25 completamente digital, se decidió producir las hojas del MTN50 integrando y generalizando la información digital de las hojas del MTN25. Y como en 2005 se decidió iniciar la formación de la Base Topográfica Nacional 1:25.000 (BTN25), como base de datos de objetos geográficos continuos extraídos de la restitución digital directa, proceso que culminó en 2014. Momento en que se decidió orientar su producción hacia la actualización continua en base a alinear los principios de eficiencia de medios con aquellos objetos que presentan mayor sensibilidad, bien sea por elevada dinámica o por importancia para usuarios.
Cartography, and maps, have evolved continuously with other sciences and techniques, but as scientific discipline, through time, has undergone paradigmatic changes directly related to the sense of public service provided by maps. This paper covers more than 260 years of the history of cartography in Spain, which has been intimately linked to the political and administrative becoming, the huge evolution of technology in several domains of knowledge such as geodesy, photogrammetry or Geographical Information Systems.
This history became on the return of the measurement of the meridian arc expedition to the Viceroyalty of Peru, in 1751, when Jorge Juan Santacilia Spanish member of that expedition presented a project to make up the Map of Spain, which includes the design and observation of a triangulation geodetic network and astronomical coordinates direct observation checking geodetic triangulation. The project did not start. In 1853 the Geographic Map Direction of Spain was created, under the Ministry of Public Works, and geodetic works execution as previous tasks to make up the Map of Spain began. In 1870, 12 september the Geographic Institute, attached to the General Directorate of Statistics, was created in the Ministry of Public Works, which took charge of all the works of the Map of Spain.
Procedures for National Topographic Map 1:50.000 production are presented in this paper, and the technological evolution and methodological changes introduced in the production process of the National Topographic Map 1:50.000. It exposes how once the edition of the National Topographic Map 1:50.000 was ended, in July of 1968, it was considered the convenience of increasing the accuracy and detail of topographic reference mapping in some areas of Spain, starting production of National Topographic Map 1:25.000 (MTN25).
In 1994, once the process for full digital MTN25 production was implemented, it was decided to produce MTN50 map sheets by integrating and generating the digital information of MTN25 map sheets. And how in 2005 it was decided to start making up of National Topographic Database 1:25.000 (BTN25), as a database of continuous geographic objects extracted from direct digital stereoplotting. This process was finished in 2014. At that moment it was decided to bear production towards the continuous updating based on the principles of efficiency of the media with the objects that has a high sensitivity to dynamic changes.
A Cartografia e os mapas evoluíram de forma contínua junto com as restantes ciências e técnicas, mas como disciplina científica, através dos tempos, experimentaram mudanças paradigmáticas diretamente relacionadas com o sentido do serviço que os mapas prestam.
Este artigo recorre aos mais de 260 anos de história do Mapa de Espanha, o qual esteve intimamente ligado à própria conjetura política e administrativa, bem como à enorme evolução da tecnologia em vários domínios do conhecimento, como a geodesia, a fotogrametria ou os Sistemas de Informação Geográfica.
Esta história começou em torno da expedição para medir o arco de meridiano no ViceReino do Peru, em 1751, altura em que Jorge Juan Santacilia, membro espanhol dessa expedição, apresentou um projeto para a formação do Mapa de Espanha, o qual compreendia o levantamento de uma rede triangulações geodésicas e observações diretas de coordenadas astronómicas, como comprovação das anteriores. Tal projeto nunca chegou a ter início. Foi apenas em 1853, quando se criou a Carta Geográfica de Espanha, no âmbito do Ministério do Fomento, que teve início a execução dos trabalhos geodésicos preliminares da elaboração do Mapa de Espanha. Em 12 de setembro de 1870 foi estabelecido, no Ministério do Fomento, o Instituto Geográfico, ficando este ligado à Direcção-Geral de Estatística, que tomou a seu cargo todo o trabalho do Mapa de Espanha.
Neste trabalho expõem-se os procedimentos de produção do Mapa Topográfico Nacional 1:50.000 e a evolução tecnológica que experimentaram os métodos de levantamento do Mapa Topográfico Nacional 1:50.000. Expõe-se como, uma vez finalizada a edição desse Mapa Topográfico Nacional 1:50.000, em julho de 1968, se considerou a conveniência de aumentar a precisão e detalhe da cartografia topográfica de referência em algumas zonas de Espanha, iniciando-se a produção do Mapa Topográfico Nacional 1:25.000 (MTN25).
Tal como em 1994, una vez implantado o processo de produção do MTN25 completamente digital, decidiu-se produzir as folhas do MTN50, integrando e generalizando a informação digital das folhas do MTN25. Assim como em 2005, decidiu-se iniciar a formação da Base Topográfica Nacional 1:25.000 (BTN25), como base de dados de objetos geográficos contínuos, extraídos da restituição digital direta, processo que culminou em 2014. Nesse momento decidiu-se, também, orientar a sua produção até à atualização continua, com vista a ajustar os princípios de eficiência de meios com aqueles objetos que apresentam maior sensibilidade, quer seja por elevada dinâmica ou por importância para usuários.
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