Dois anos depois da instauração do golpe político-institucional que culminou no impedimento da presidenta Dilma Rousseff (2010–2016), o Brasil sofre com retrocessos sociais, como a redução dos direitos trabalhistas e dos serviços públicos. Nesse contexto, o governo Michel Temer aumentou o investimento feito em publicidade na mídia hegemônica, facilitou o processo para a renovação das outorgas e, na tentativa de evitar vozes dissonantes, vem precarizando a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Baseado em pesquisa documental, este artigo traz uma reflexão sobre o desmonte da comunicação pública brasileira, que tem sido realizado pela extinção do mecanismo de participação social, com cortes significativos no orçamento.
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