Autoritarismo e violência nas literaturas de língua portuguesa: Graciliano Ramos, Branquinho da Fonseca e Luís Bernardo Honwana

• Autores: Keli Cristina Pacheco
• Localización: Abril: Revista do Estudos de Literatura Portuguesa e Africana - NEPA UFF, ISSN-e 1984-2090, Vol. 10, Nº. 20, 2018 (Ejemplar dedicado a: Literatura, violência e autoritarismo: enfrentamentos), págs. 49-65
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Authoritarianism and violence in Portuguese-language literatures: Graciliano Ramos, Branquinho da Fonseca and Luís Bernardo Honwana
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• Resumen
  • English

    In this article we perform an exercise of comparative literature of the works Vidas Secas (1938, Barren Lives), by Graciliano Ramos, Nós matamos o Cão-Tinhoso (1964, We killed Mangy Dog), by Luís Bernardo Honwana, and Bandeira Preta (1956, Black Flag), by Branquinho da Fonseca, in order to think, mainly, about the presence of violence in their plots. The intention is not to establish a center of influence, as we are following Silviano Santiago’s request [2000(1971)], but to considerate some senses of those fictional constructions, notably what is related to language and the narrative form, from the comparative exercise. We also seek to peer how the characters receive the historical landscapes, or yet to identify how they resist to the violence present on those landscapes.

  • português

    Neste artigo realizamos um exercício de literatura comparada das obras Vidas Secas (1938), de Graciliano Ramos, Nós matamos o Cão-Tinhoso (1964), de Luís Bernardo Honwana, e Bandeira Preta (1956), de Branquinho da Fonseca, com a intenção de refletir principalmente sobre a presença da violência nos enredos. Procuramos não estabelecer um centro de influência, conforme solicita Silviano Santiago (1971), a fim de considerar alguns sentidos das construções ficcionais, notadamente em relação à linguagem e à forma narrativa, a partir do exercício comparativo. Também buscamos perscrutar o modo como as personagens recepcionam as paisagens históricas, ou ainda identificar a forma como resistem à violência presente nelas.