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Os “Papéis da prisão ”, de Luandino Vieira: entre a escrita de si e o testemunho da barbárie

  • Autores: Daniel Marinho Laks
  • Localización: Abril: Revista do Estudos de Literatura Portuguesa e Africana - NEPA UFF, ISSN-e 1984-2090, Vol. 10, Nº. 20, 2018 (Ejemplar dedicado a: Literatura, violência e autoritarismo: enfrentamentos), págs. 145-156
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The “Papéis da prisão” from Luandinho Vieira: between the self writing and the testimony of barbarism
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      In 2015, José Luandino Vieira publishes the book Papéis da Prisão, featuring a selection of letters, notes about his writing, newspaper clips, thoughts about theory and literary practice, apart from his prison diaries. In the end, the book presents the interview The Tarrafal is the prison in me, where the author, already with eighty years old, reevaluates his path as a writer and as a activist for the liberation of Angola from the Portuguese colonialism, and the marks that the long years in prison left in his life. The objective of this study is to analyze the book Papéis da Prisão from two complementary potencies: the constitution of the testimony from Luandino Vieira about his experiences in the fight for Angolan independency – examining the book as a space of remembrance and highlighting the writing of testimony as constitutive not only of the individual memory, but of a dimension of public memory of political nature of the period in the relations that establishes with the history of the spaces of Portuguese language, branded by extreme events during the twentieth century; and the elaboration of the autobiographic notebooks as self writing – exercises of the writing of the self for himself and for others, constituting a mechanism of self-investigation, self-training and self-individuation from the literatures.

    • português

      Em 2015, José Luandino Vieira lança o livro Papéis da Prisão, composto por uma seleção de cartas, apontamentos sobre sua escrita, recortes de jornais, pensamentos sobre teoria e prática literária, além de seus diários do cárcere. Ao final, o livro traz também a entrevista O Tarrafal é a prisão em mim, em que o autor, já com oitenta anos de idade, reavalia o seu percurso como escritor e ativista pela libertação de Angola do colonialismo português, além das marcas produzidas em sua vida pelos longos anos de encarceramento. O objetivo desta comunicação é pensar os Papéis da Prisão a partir de duas potências complementares: a constituição do depoimento de Luandino Vieira sobre suas experiências na luta pela independência angolana – pensando o livro como um espaço de recordação e destacando a escrita de testemunho como constituidora não apenas da memória individual, mas de uma dimensão de memória pública de cunho político do período, nas relações que estabelece com a história dos espaços de língua portuguesa, marcada por eventos extremos durante o século XX; e a elaboração dos cadernos autobiográficos como escritas de si – exercícios de escrita íntima que funcionam como matéria prima para a elaboração de obras futuras, além de maneiras de indagação e produção de formas de subjetividade a partir do exercício da escrita de si para si e de si para outros, constituindo um mecanismo de autoinvestigação, autoadestramento e individuação a partir da literatura.


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