Maria Celeste Consolin Dezotti
Translation makes the interaction between two linguistic worlds, the source language and the target language. The use of dictionaries is indispensable for translating dead languages, such as latin and ancien greek. On the other hand, this interaction often benefits the target language, which incorporates new words. This approach focuses translations of greek texts into portuguese language. We consider dictionaries on two aspects: (I) as it is a guide to speak a language – and to its reception, especially in relation to dead languages –, in ancient greek dictionaries words and meanings are added whenever new texts are discovered; (II) the meanings’ richness of some greek words encourages translators to transliterate them, and when they become usual, they can be included in a dictionary. This is possible because languages’ lexicon is open. This statement is valid even if for a dead language.
A tradução faz interagir dois universos linguísticos, a língua de partida e a língua de chegada. Na tradução de línguas mortas, como o latim e o grego antigo, o uso de dicionários é imprescindível. Por outro lado, essa interação muitas vezes beneficia a língua de chegada, que incorpora novas palavras. Nesta abordagem, que se restringe à tradução de textos gregos para a língua portuguesa, considera-se o dicionário sob dois aspectos: (I) sendo ele um guia de uso — e de recepção, sobretudo para as línguas mortas —, dicionários de grego se enriquecem de termos e significados à medida que novos textos são encontrados; (II) a riqueza de sentidos de certas palavras gregas estimula o tradutor a transliterá-las e, quando se tornam familiares, elas são dicionarizadas. Tudo isso é possível porque o acervo lexical das línguas é aberto, afirmação válida mesmo para línguas mortas.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados