In this article, my purpose is to frame and analyse two experiences of dismantling oppressive institutions to have a better understanding of the possible and effective prison abolitionism praxis. For that purpose, I will consider two specific historical episodes: the deinstitutionalization of mental hospital in Italy and the slavery abolition in US. Those will be constructed as both historical and political model to drive through the abolition of prison. In the article, I will discuss the tension between the end of an institution and its potential clawback, underlining the necessity of a positive plan to overcome unjust and oppressive institutions. In essence, abolitionism is read in this article as a broad critique to the society (Davis, 2000), thus the closure in and of itself is part of a larger plan to create a more just society (Ben-Moshe, 2013). The aim is to address what I consider one of the key issues to bring the abolitionism from a theoretical field to a political praxis, namely the necessity to define a path to let the prison abolition get real.
Neste artigo pretendo enquadrar e analisar experiências de desmantelamento de duas instituições de opressão com o objetivo de compreender melhor práticas possíveis e eficazes de abolicionismo prisional. Para esse fim, terei em conta dois episódios históricos específicos: a desinstitucionalização dos hospitais psiquiátricos na Itália e a abolição da escravidão nos EUA. Esses dois episódios serão discutidos enquanto modelos político-históricos condutores da abolição da prisão. Argumentarei a tensão entre o fim de uma instituição e sua permanência simbólica e ideológica, ressaltando a relevância de um plano positivo para suplantar instituições injustas e opressivas. Em essência, o abolicionismo é tratado neste artigo como uma ampla crítica à sociedade (Davis, 2000) e, consequentemente, a demanda por superação das prisões integra, por si, um plano maior de construção de uma sociedade mais justa (Ben-Moshe, 2013). O objetivo é pontuar o que considero uma das questões-chave para a condução do abolicionismo desde um campo teórico para uma práxis política, a saber, o imperativo de definir um caminho que transforme em realidade a abolição da prisão.
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