A interpretação de Édipo Rei resulta tão contraditória quanto os princípios, raras vezes confessados com franqueza, dos quais parte cada estudioso convicto de expôr com "objetividade". Assim, deparamo-nos com um Édipo imoral, outro ainda marionete do destino, e um terceiro, mero pretexto de um jogo estético pós-modernista; há múltiplas variantes. Apresento, historicamente, as principais interpretações globais deste século, pretendendo desmascarar a cortina ideológica de cada uma e a maior ou menor coincidência com o texto de Sófocles, ao qual retornam os melhores críticos que seguem Aristóteles, sempre o mais jovem de todos.
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