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Resumen de Comunidades remanescentes de quilombos: reflexão sobre territorialidades

Lilian Maria Santos, Anete Marília Pereira, Andréa Maria Narciso Rocha de Paula

  • Pretende-se discutir nesse artigo o processo de territorialidade para formação das comunidades remanescentes de quilombos no Brasil. Fez-se necessário compreender as concepções diversas sobre a categoria comunidade tradicional no que tange as perspectivas classificatórias, políticas, jurídicas e territoriais, bem como aos aspectos envolvidos na constituição das comunidades remanescentes de quilombos.  A comunidade tradicional se reconhece pela tradicionalização como estratégia e movimento de luta e resistência em defesa do território. O processo de identificação e reconhecimento da comunidade remanescente de quilombo perpassa pela ressemantização do termo Quilombo e politização do grupo social na consolidação pelo direito coletivo do território e manutenção do modo de vida. A memória de luta e resistência, as práticas envolvendo a terra em seu valor de uso para o trabalho e manutenção da cultura, a reciprocidade e as fronteiras simbólicas engendram a territorialidade das comunidades remanescentes de quilombo. São a trajetória da vida cotidiana, as relações estabelecidas pelos sujeitos no lugar - que fazem a sua história - que constroem o processo de territorialidade. O território se constitui em uma produção histórica, relacional material e imaterial e a territorialidade trata da dimensão vivencial e subjetiva, ou seja, do campo experiencial daqueles que vivenciam o processo de territorialização. 


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