As regiões de montanha têm verificado uma crescente valorização, face aos recursos, naturais e culturais, que encerram, à percepção de integridade e autenticidade que lhe está associada, ao alargamento das práticas turísticas e expansão da oferta hoteleira. Estes espaços são alvos de atividades de recreio e lazer cada vez mais alargadas, o que implica novas formas de estruturação do território, aspecto pouco considerado no planeamento turístico e ambiental. Em Portugal não têm existido políticas de intervenção com especificidade territorial, bem como de orientações concertadas para o fomento do turismo e para o seu desenvolvimento em áreas de montanha. A avaliação do potencial turístico das serras da cordilheira central e as lógicas de gestão territorial produzidas pelas entidades administrativas integrantes, constituem o centro de interesses deste estudo, procurando avaliar os fluxos que a região apresenta (com base nas estatísticas do turismo para a última década) e a perceção que os municípios detêm sobre a importância deste setor para o seu desenvolvimento.
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