Gloria García Oliveros, Eileen Navarrete Serrato, Tatiana Samboní Trujillo
En este artículo se explora y desarrolla la relación entre educación matemática, democracia y diversidad, en las posibilidades que crea la descentralización del currículo de matemáticas al posibilitar una cultura en la clase donde la diferencia cultural es un elemento constitutivo basada en el reconocimiento de múltiples maneras de legitimar las relaciones con las matemáticas de los adolescentes. Se introducen los escenarios de aprendizaje como marco que garantiza que en las actividades en el aula los estudiantes construyen diferentes grupos y comparten diferentes culturas alrededor de una variedad de habilidades matemáticas mientras el rol que cada estudiante juega en esos grupos está relacionado con la construcción de identidad a través de la participación en la actividad. Los datos provienen de dos tesis de maestría en Docencia de las Matemáticas, realizadas entre el 2013 y 2015 en la Universidad Pedagógica Nacional (Colombia). La primera tesis presenta el escenario de aprendizaje “No le des la espalda a tu espalda” y resalta que es posible en la clase de matemáticas acercarse a acciones colectivas entre los estudiantes. La segunda tesis presenta el escenario de aprendizaje “¿Cuánta agua gastamos?”. Y muestra las posibilidades y limitaciones en el montaje de escenarios de aprendizaje para abordar y desarrollar acciones colectivas y comprometerse en procesos de comunicación deliberativa. A modo de cierre presentamos algunos cuestionamientos sobre los dispositivos de clausura y de control de la diversidad creados por el campo específico del conocimiento matemático como el ideal homogeneizador e inclusivo de la educación matemática. Analizamos la potencialidad de un ensanchamiento de prácticas culturales como constitución de espacios para hacer visible la diversidad cultural en el aula con un abordaje “indisciplinado” (por fuera de las disciplinas) porque abre las matemáticas escolares en la reducción de brechas entre la cultura juvenil y la cultura de la clase
In this paper we explore and develop the relationship between math education, democracy and diversity in the possibilities raised by the decentralization of the math syllabus, as it enables a culture in the classroom where cultural difference is a constitutive element based on the recognition of multiple ways of legitimizing teenagers’ relationships with math. We introduce the learning scenarios as a framework that guarantees that, during class activities, students build different groups and share different cultures around a variety of mathematical skills, while the role that each student plays in those groups is related to the construction of identity by participating in the activity. The data was taken from two final dissertations from the Master in Math Education written between 2013 and 2015 at Universidad Pedagógica Nacional (Colombia). The first thesis presents the learning scenario “Don’t turn your back on your back” and highlights that it is possible, in math class, to approach collective actions among students. The second thesis presents the learning scenario “How much water do we use?” and shows the possibilities and limitations in the assembly of learning scenarios to address and develop collective actions and to engage in deliberative communication processes. To conclude, we present some questions about the devices of closure and control of diversity created by the specific field of mathematical knowledge as the homogenizing and inclusive ideal of math education. We analyze the potential of a widening of cultural practices as constitution of spaces to make cultural diversity visible in the classroom with an “undisciplined” approach (outside the disciplines) because it opens school math in bridging gaps between youth culture and class culture.
Neste artigo exploramos e desenvolvemos a relação entre educação matemática, democracia e diversidade, nas possibilidades criadas pela descentralização do currículo de matemáticas ao possibilitar uma cultura na aula na que a diferença cultural é um elemento constitutivo, baseada no reconhecimento de múltiplas formas de legitimar as relações dos adolescentes com as matemáticas. Apresentam-se os cenários de aprendizagem como marco que garante que, nas atividades na sala de aula, os estudantes construam diversos grupos e compartilhem diversas culturas ao redor de uma variedade de habilidades matemáticas, enquanto o papel que cada estudante desempenha nesses grupos está relacionado com a construção de identidade através da participação na atividade. Os dados foram extraídos de duas teses de Mestrado em Docência das Matemáticas, realizadas entre 2013 e 2015 na Universidade Pedagógica Nacional (Colômbia). A primeira tese apresenta o cenário de aprendizagem “não vire as costas a suas costas” e assinala que é possível se aproximar a ações coletivas entre os estudantes na aula de matemáticas. A segunda tese apresenta o cenário de aprendizagem “Quanta água consumimos?” e apresenta as possibilidades e limitações na construção de cenários de aprendizagem para abordar e desenvolver ações coletivas, assim como se comprometer em processos de comunicação deliberativa. Como conclusão, apresentamos alguns questionamentos sobre os dispositivos de clausura e de controle da diversidade criados pelo campo específico do conhecimento matemático como o ideal homogeneizador e inclusivo da educação matemática. Analisamos a potencialidade de uma ampliação de práticas culturais como constituição de espaços para visibilizar a diversidade cultural na sala de aula com uma abordagem “indisciplinada” (fora das disciplinas), pois amplifica as matemáticas escolares na redução de disparidades entre a cultura juvenil e a cultura da aula.
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