Paula Chies Schommer, Júlio Cesar Andrade de Abreu, Kátia Santos de Morais, Leidimar Cândida dos Santos
Este ensaio teórico discute a natureza dual da gestão na contemporaneidade, época marcada pela intensidade e complexidade dos fluxos de informações, pesso as e recursos, explorando duas dimensões – a interdependência (não como novidade na compreensão das organizações, mas percebida de modo latente e complexo no cotidiano das relações e das práticas gerenciais) e o equilíbrio resultante da tensão entre pólos opostos que definem uma dualidade, ou seja, o que é caracterizado pela existência de ambos, em constante interação. Discute-se tal relação a partir de duas áreas tradicionais de ação administrativa (operações e logística e finanças corporativas) e uma temática transversal da gestão na atualidade (responsabilidade social empresarial). A análise é fundamentada nos trabalhos de Child e McGrath(2001) sobre novas formas organizacionais e de Smith e Lewis (2011) obre paradoxos organizacionais.Entre as conclusões, destacam-se: o valor da dualidade gerada pelo equilíbrio entre pólos opostos e da interdependência de elementos diversos para a solução de problemas complexos e a promoção de sustentabilidade das organizações; e o caráter mediador da gestão,podendo empregar essas tensões e dualidades a favor da evolução do sistema organizacional.
This theoretical paper discusses the dual nature of management in contemporary times - an age marked by the intensity and complexity of flows of information, people and resources - and explores two dimensions: interdependence (not as a novelty in our understanding of organizations, but rather perceived as a latent and complex mode in daily management relationships and practices); and the resulting equilibrium seen in the tension between the opposite poles that define a duality, in other words, between what is characterized by the existence of both in constant interaction. This relationship is discussed from perspective of two traditional areas of administrative activity (opera tions & logistics and corporate finance) and a theme that cuts across present-day management (corporate social responsibility). The analysis is based on Child and cGrath’s (2001) work regarding new organizational forms and Smith and Lewis’ (2011) work concerning organizational paradoxes. The conclusions highlight: the value of the duality generated by equilibrium between opposite poles and the interdependence of diverse elements in solving complex problems and promoting organizational sustainability; and the mediating nature of management, which is able to take advantage of these tensions and dualities for the evolution of the organizational system.
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