Socorro, Portugal
La cooperación transfronteriza intenta contribuir al desarrollo de las regiones transfronterizas, llevándose a cabo esta acción por parte de instituciones y estructuras específicas. Estas instituciones son actores en el terreno y desempeñan un papel cada vez más fundamental en la cuestión de la reducción progresiva de las asimetrías regionales, así como en las decisiones de los procesos territoriales. Este artículo centra su análisis en el cruce entre el lado hard y soft de la cooperación transfronteriza a partir de las instituciones que las promueven. Esboza el estado de la densidad institucional transfronteriza, entendido como el conjunto de estructuras de cooperación transfronteriza activas en la frontera, sus interacciones y el ambiente de cooperación resultante. Considera tanto el capital institucional, como el capital relacional emergente en tres contextos: frontera general (Raya Ibérica), regional (Galiza-Norte de Portugal) y local (Chaves-Verín). A partir del trabajo empírico cuantitativo y cualitativo realizado, es posible sacar una primera conclusión: la densidad institucional transfronteriza de la Raya Ibérica no es homogénea a lo largo de la frontera. En términos generales es poco espeso, pero se encuentra en construcción. Los aspectos relacionales son más difíciles de promover y estudiar, por eso no tienen mayor atención por parte de los académicos, pero también por parte de los actores que invierten en y promueven la cooperación transfronteriza.
A cooperação transfronteiriça procura contribuir para o desenvolvimento das regiões transfronteiriças, sendo esta ação levada a cabo por instituições e estruturas específicas. Estas instituições são atores no terreno e desempenham um papel cada vez mais fundamental na questão do esbatimento de assimetrias regionais, bem como nas decisões de processos territoriais. Este artigo foca a sua análise num cruzamento entre o lado hard e soft da cooperação transfronteiriça a partir das instituições que a promovem. Esboça o estado da espessura institucional transfronteiriça, entendida como o conjunto de estruturas de cooperação transfronteiriça ativas na fronteira, as suas interações e o ambiente de cooperação resultante. Considera tanto o capital institucional, bem como o capital relacional emergente em três contextos: fronteira geral (Raia Ibérica), regional (Galiza-Norte) e local (Chaves-Verín). A partir de trabalho empírico quantitativo e qualitativo, é possível tirar uma primeira conclusão: a espessura institucional transfronteiriça da Raia Ibérica não é homogénea ao longo da fronteira. De um modo geral é pouco espessa, mas encontra-se em construção. Os aspetos relacionais são mais difíceis de promover e estudar, por isso carecem de maior atenção por parte de académicos, mas também por parte dos atores que investem e promovem a cooperação transfronteiriça.
Cross-border cooperation seeks to contribute towards the development of cross-border regions, being a practice enacted by specific institutions and entities. These institutions are territorial actors who have an increasingly fundamental role in the effort towards abating regional asymmetries and in territorial decisions themselves. This article focuses on a cross between the hard and soft cross-border cooperation that these institutions promote. A sketch of the cross-border institutional thickness – understood as the grouping of cross-border cooperation structures active on the border, their interactions and the resulting cooperation ambiance – is attempted. Both institutional capital as well as relational capital will be considered in three contexts: national (Iberian Raia), regional (North of Portugal – Galicia) and local (Chaves-Verín). Using quantitative and qualitative empirical data, a first conclusion is surmised: the cross-border institutional thickness in the Iberian Raia is not homogeneous across this border. Overall, it is thin but under construction. The relational aspects are harder to promote and study, and therefore lacking in attention on behalf of the academic community, but also of the actors that invest and promote cross-border cooperation.
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