Paola Frassinete de Oliveira Albuquerque Silva, Silvia Alves da Silva, Marina De Moraes Vasconcelos Petribú, Claudete Xavier do Nascimento, Camilla Araújo de Brito
Introduction: The critically ill patient frequently presents hypercatabolism, characterized by elevated energy expenditure and episodes of hyperglycemia. The hyperglycemic state is associated with clinical and nutritional factors and when maintained over a long period increases the risk of mortality. Objective: To evaluate hyperglycemia and the clinical and nutritional parameters of patients in enteral nutritional therapy, interned at an Intensive Therapy Unit in Recife School hospital. Methods: Transversal study conducted with in-patients at an Intensive Therapy Unit in enteral support for a minimum period of 48 hours. Clinical data: reason and time of internment, preexisting diabetes, insulin and vasoactive drugs usage, daily capillary glycemy average, start period of nutritional therapy, need for mechanical ventilation, mortality indicators and clinical outcome. Anthropometric data: body mass index, arm and calf circumference. The statistical analysis was taken by Statistical Package for Social Sciences programme version 13.0. Results: 40 evaluated patients, with an average age of 57,3 ± 17,87. Arm circumference was the nutritional diagnostic parameter with the highest percentage of malnutrition (57.5%). It has been observed significant relation between hyperglycemia and age (p=0,049), preexisting diabetes (p= 0,017), insulin usage (p < 0,001), days of mechanical ventilation (p=0,015) and Sepsis Related Organ Failure Assessment outcome (p=0,011). Mortality was present in 15% of the sample. Conclusion: Monitoring and glycemic control at the Intensive Therapy Unit is of great relevance, for it can reduce clinical complications that would lead to a minor mortality rate. The usage of glycemic control protocol would be an invaluable tool in this condition.
Introdução: O paciente criticamente enfermo frequentemente apresenta hipercatabolismo, caracterizado pela elevação do gasto energético e episódios de hiperglicemia. O estado hiperglicêmico está associado a fatores clínicos e nutricionais e quando mantido por um longo período, aumenta o risco de mortalidade. Objetivos: Avaliar a hiperglicemia e os parâmetros clínicos e nutricionais de pacientes em terapia nutricional enteral, internados em uma Unidade de Terapia Intensiva de um hospital Escola do Recife. Métodos: Estudo transversal realizado com pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva em suporte enteral por um período mínimo de 48 horas. Dados clínicos: motivo e tempo de internamento, diabetes pré-existente, uso de insulina e de drogas vasoativas, média da glicemia capilar diária, início da terapia nutricional, necessidade de ventilação mecânica, indicadores de mortalidade e desfecho clínico. Dados antropométricos: índice de massa corporal, circunferência do braço e da panturrilha. A análise estatística foi realizada pelo programa Statistical Package for Social Sciences versão 13.0. Resultados: Foram avaliados 40 pacientes, com idade média de 57,3 ± 17,87 anos. A circunferência do braço foi o parâmetro de diagnóstico nutricional com maior percentual de desnutrição (57,5%). Foi observada associação significativa da hiperglicemia com idade (p=0,049), diabetes pré-existente (p= 0,017), uso de insulina (p < 0,001), dias de ventilação mecânica (p=0,015) e Sepsis Related Organ Failure Assessment do desfecho (p=0,011). A mortalidade esteve presente em 15% da amostra. Conclusão: O monitoramento e o controle glicêmico em Unidade de Terapia Intensiva é de grande relevância, pois pode reduzir as complicações clínicas que levariam a uma menor taxa de mortalidade. A utilização de um protocolo de controle glicêmico seria uma ferramenta de grande valor nessa condição.
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