El problema que nos convoca gira en torno a varios aspectos relacionados con la responsabilidad social empresarial (RSE). Este tema-problema surge como resultado de las crisis económicas, ambientales y sociales generadas por el modelo de acumulación capitalista. No obstante, el discurso del desarrollo sostenible, el neoliberalismo verde y la RSE parecen haber canalizado el descontento social, aunque lejos se está de modelos empresariales sostenibles ambiental y socialmente. El trabajo tiene como objetivos hacer una aproximación a un sentido auto-constituido de RS y caracterizar los elementos que pueden ser medulares a este sentido, partiendo del caso del Comité de Integración del Macizo Colombiano. Para ello se usan los conceptos de globalización (Boaventura de Sousa), sentidos interno y externo de la RS según Ariza (2011), enfoques de responsabilidad social (Suárez, 2014), actor social (Touraine, 2000) y economía social (Coraggio, 2011). En el aspecto metodológico, se usó un enfoque cualitativo, histórico y un diseño basado en la revisión de documentos y entrevistas a los líderes de la organización objeto de estudio. Se concluye que el Cima y su accionar permiten recuperar el sentido auto-constitutivo y autónomo de la responsabilidad social, que se traduce en la configuración de los campesinos en actores colectivos capaces de acción autónoma, de generar disposiciones solidarias (internas e inter-organizativas), de producir cuidando la naturaleza y de transformar el entorno.
The problem that brings us together revolves around several aspects related to corporate social responsibility (CSR). This issue-problem arises as a result of the economic, environmental and social crises generated by the capitalist accumulation model. Nonetheless, the discourse of sustainable development, green neoliberalism and CSR seem to have channeled social discontent, although it is far from environmentally and socially sustainable business models. The work has as objectives to make an approximation to a self-constituted sense of RS and to characterize the elements that can be central to this sense, starting from the case of the Integration Committee of the Colombian Massif. For this, the concepts of globalization (Boaventura de Sousa), internal and external senses of the SR according to Ariza (2011) are used, and social responsibility (Suárez, 2014), social actor approaches (Touraine, 2000) and social economy (Coraggio, 2011). In the methodological aspect, a qualitative, historical approach and a design based on the review of documents and interviews with the leaders of the organization under study were used. It is concluded that the CIMA and its actions allow recovering the self-constitutive and autonomous sense of social responsibility, which translates into the configuration of the peasants into collective actors capable of autonomous action, of generating solidarity provisions (internal and inter-organizational), to produce while taking care of nature and to transform the environment.
Le problème qui nous réunit tourne autourde plusieurs aspects de la responsabilité sociale des entreprises (RSE). Cette question-problème découle des crises économiques, environnementales et sociales générées par le modèle d’accumulation capitaliste. Cependant, le discours du développement durable, du néolibéralisme vert et de la RSE semble avoir canalisé le mécontentement social, bien qu’ils soient loin des modèles d’entreprise écologiquement et socialement durables. Le travail vise à faire une approximation d’un sens auto-constitué de la RS et à caractériser les éléments qui peuvent être au cœur de ce sens, à partir du cas du Comité d’Intégration du Massif Colombien. Les concepts de mondialisation (Boaventura de Sousa), de sens internes et externes de la RS selon Ariza (2011), de responsabilité sociale (Suárez, 2014), d’acteur social (Touraine, 2000) et d’économie sociale (Coraggio, 2011) sont utilisés à cette fin. Sur le plan méthodologique, ont été utilisées une approche qualitative et historique et une conception fondée sur l›examen des documents et des entrevues avec les dirigeants de l›organisation à l›étude. La conclusion est que la CIMA et ses actions nous permettent de récupérer le sens autonome et utoconstitutif de la responsabilité sociale, qui se traduit dans la configuration des paysans en acteurs collectifs capables d›action autonome, de générer des dispositifs de solidarité (internes et inter-organisationnels), de produire en prenant soin de la nature et de transformer l›environnement.
O problema que nos traz gira em torno de vários aspectos relacionados com a responsabilidade social das empresas (RSE). Este tema-problema surge como resultado de crises econômicas, ambientais e sociais gerados pelo modelo de acumulação capitalista. No entanto, o discurso do desenvolvimento sustentável, o neoliberalismo verde e RSE parece ter canalizado descontentamento social, embora seja longe de ser ambientalmente e socialmente modelos de negócios sustentáveis. O trabalho tem como objetivo fazer uma abordagem a um senso RS auto-constituída e caracterizar elementos que podem ser medular neste sentido, a partir do caso do Comitê de Integração do Maciço Colombiano. Para este fim são usados os conceitos de globalização (Boaventura de Sousa), sentidos internos e externos da RS acordo Ariza (2011), abordagem de responsabilidade social (Suárez, 2014), ator social (Touraine, 2000) e economia social (Coraggio, 2011). Em termos de metodologia, foi usado uma abordagem qualitativa, histórica e de design baseado em uma revisão de documentos e entrevistas com os líderes da organização em estudo. Conclui-se que o CIMA e suas ações permitem recuperar o sentido auto-constitutivo e autónomo da responsabilidade social, resultando na configuração dos camponeses em atores coletivos capazes de acção autónoma, de gerar disposições solidárias (internas e inter-organizacionais), de produzir e ao mesmo tempo cuidar da natureza e transformar o ambiente.
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