Este ensayo tiene como propósito especular sobre las correspondencias semánticas entre las nociones de “lugar” y “lugar común” ocupando la fotografía de paisaje como hilo conductor. Más específicamente, se expone que los cambios de paradigmas estéticos en la fotografía contemporánea son reactivos y dialogan con los otros usos sociales de la fotografía y en este caso, el turismo. Asimismo, se plantea que dichas relaciones se han ido complejizando en un contexto de mayor mercantilización y patrimonialización del paisaje, llevando a los artistas a optar por representar lugares banales. Para ello, se alude a la idea de fotografía estereotipada de paisaje típico en analogía con la figura del lugar común, para formular la hipótesis de cómo la sobreproducción visual afecta la renovación del imaginario paisajístico. Finalmente, esta relación es problematizada en el contexto de las artes visuales chilenas para concluir que el paisaje es ante todo un artefacto cultural dinámico que varía conforme mutan las miradas.
The aim of this essay is to speculate on the semantic correspondences between the notions of “place” and “common place” engaging landscape photography as a common thread. Specifically, it is exposed that the changes of aesthetic paradigms in contemporary photography are reactive and dialogue with the other social uses of photography, and in this case tourism. Furthermore it suggests that these relationships have become more complex in a context of greater commercialization and patrimonialization of the landscape, leading artists to prefer to represent banal places. In this line, the idea of stereotyped photography of typical landscape is suggested to analogy with the figure of the commonplace, to formulate the hypothesis of how visual overproduction affects the renewal of the landscape imaginary. In sum, this relationship is problematized in the context of the Chilean visual arts to conclude, that the landscape is first and foremost a dynamic cultural artefact that varies complain the becoming beside the point of view.
O objetivo deste ensaio é indagar sobre as correspondências semânticas entre as noções de “lugar” e “lugar comum” tendo como fio condutor a fotografia de paisagem. Mais especificamente, expõe-se que as mudanças de paradigmas estéticos na fotografia contemporânea são reativas e dialogam com os demais usos sociais da fotografia e, neste caso, o turismo. Sugere-se também que tais relações se complexificaram num contexto de maior mercantilização e patrimonialização da paisagem, levando aos artistas a optarem por representar lugares banais. Para tanto, alude-se à ideia de fotografia estereotipada de paisagem típica em analogia à figura do lugar comum, para formular a hipótese de como a superprodução visual afeta a renovação do imaginário paisagístico. Finalmente, essa relação é discutida no contexto das artes visuais chilenas para concluir que a paisagem é, antes de tudo, um artefato cultural dinâmico que varia na medida em que mudem os olhares.
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