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Resumen de Riesgo cardiovascular en profesionales de enfermería adscritos a una unidad de cuidados intensivos

Eduardo Tamayo Salazar, Rafael Antonio Estévez Ramos, Ihosvany Basset Machado, María Cristina Pérez Guerrero, Gloria Ángeles Ávila

  • español

    Introducción: la Organización Mundial de la Salud (OMS) afirma que las enfermedades cardiovasculares son la principal causa de muerte en el mundo. En México, las enfermedades del corazón y la enfermedad cerebrovascular ocuparon el primer y sexto lugar, respectivamente, en la tabla de mortalidad general durante el año 2014. La prevalencia de obesidad y sobrepeso en enfermeras es elevado.Objetivo: evaluar el riesgo cardiovascular en los profesionales de enfermería que laboran en una unidad de cuidados intensivos.Material y métodos: estudio descriptivo, transversal. Se evaluaron 25 enfermeras —elegidas mediante criterios de selección— que laboran en la unidad de cuidados intensivos de un hospital de tercer nivel de la Ciudad de México durante el año 2016, con aplicación de una entrevista, mediciones antropométricas y toma de perfil lipídico. El análisis estadístico se realizó con el programa SPSS versión 21.Resultados: el riesgo cardiovascular encontrado en los profesionales de enfermería a través de las tablas de estratificación fue bajo, con un porcentaje de riesgo menor a 10 %. Sin embargo, se detectó síndrome metabólico en 28 % de la población, así como dos predictores de mortalidad cardiológica y vascular: enfermedad arterial periférica y valores de producto de acumulación lipídica de riesgo para desarrollar enfermedad coronaria. Con respecto a los antecedentes heredofamiliares de cardiopatía coronaria o ictus, 28 % de los profesionales refirió tener antecedentes cardiovasculares de relevancia —siendo el infarto agudo al miocardio la cardiopatía principal—, 24 % mostró problemas de hipercolesterolemia, 20 % cifras de riesgo en triglicéridos y 24 % mostró un depósito acelerado del material lipídico al interior de los vasos sanguíneos. Por otro lado, 40 % de los profesionales de enfermería padecían un nivel de estrés alto.Conclusiones: la población estudiada mostró un riesgo cardiovascular bajo calculado mediante diversas escalas. Sin embargo, presentó otros factores de riesgo independientes para enfermedad coronaria, por lo que se deben tomar medidas de prevención primaria y secundaria.

  • English

    Introduction: the World Health Organization (WHO) states that cardiovascular diseases are the leading cause of death in the world. In Mexico, heart disease and cerebrovascular disease occupied the first and sixth place, respectively, in the general mortality table during 2014. The prevalence of obesity and overweight in nurses is high.

    Objective: to evaluate the cardiovascular risk in the nursing professionals who work in an intensive care unit.

    Material and methods: descriptive, transversal study. Twenty-five nurses -elected by selection criteria- who work in the intensive care unit of a tertiary hospital in Mexico City during 2016, with an interview, anthropometric measurements and lipid profile taking were evaluated. The statistical analysis was performed with the SPSS program version 21.

    Results: the cardiovascular risk found in the nursing professionals through the stratification tables was low, with a risk percentage lower than 10%. However, metabolic syndrome was detected in 28% of the population, as well as two predictors of cardiological and vascular mortality: peripheral arterial disease and product values of lipid accumulation of risk to develop coronary disease. With respect to the heredity of coronary heart disease or stroke, 28% of the professionals reported having a relevant cardiovascular history - acute myocardial infarction being the main heart disease - 24% showed problems of hypercholesterolemia, 20% triglyceride risk figures and 24% showed an accelerated deposition of the lipid material inside the blood vessels. On the other hand, 40% of nursing professionals suffered from a high level of stress.

    Conclusions: the population studied showed a low cardiovascular risk calculated using different scales. However, it presented other independent risk factors for coronary heart disease, so primary and secondary prevention measures should be taken.

  • português

    Introdução: a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. No México, as doenças cardíacas e cerebrovasculares ocuparam o primeiro e o sexto lugares, respectivamente, na tábua geral de mortalidade em 2014. A prevalência de obesidade e sobrepeso em enfermeiros é alta.

    Objetivo: avaliar o risco cardiovascular nos profissionais de enfermagem que atuam em uma unidade de terapia intensiva.

    Material e métodos: estudo descritivo, transversal. 25 -elegidas enfermeiros foram avaliados por critérios selecção- de trabalho na unidade de terapia intensiva de um hospital terciário na Cidade do México em 2016, com a aplicação de uma entrevista, tomando medidas antropométricas e perfil lipídico. A análise estatística foi realizada com o programa SPSS versão 21.

    Resultados: o risco cardiovascular encontrado nos profissionais de enfermagem através das tabelas de estratificação foi baixo, com percentual de risco menor que 10%. No entanto, a síndrome metabólica foi detectada em 28% da população, e dois preditores de mortalidade cardíaca e vascular: doença arterial periférica e os valores dos produtos risco de acumulação de lípidos para o desenvolvimento de doença cardíaca coronária. No que diz respeito a uma história familiar de doença cardíaca coronária ou acidente vascular cerebral, 28% dos profissionais relataram ter histórico cardiovascular de relevância -ser infarto agudo do miocárdio a doença, principalmente, 24% apresentaram problemas hipercolesterolemia, 20% figuras risco triglicérides e 24% mostraram uma deposição acelerada do material lipídico dentro dos vasos sanguíneos. Por outro lado, 40% dos profissionais de enfermagem sofreram um alto nível de estresse.

    Conclusões: a população estudada apresentou baixo risco cardiovascular calculado em diferentes escalas. No entanto, apresentava outros fatores de risco independentes para doença coronariana, de modo que medidas de prevenção primária e secundária deveriam ser tomadas.


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