João Daniel Luchini, Henrique Carmona Duval, Luiz Manoel de Moraes Camargo Almeida, Vera Lúcia Silveira Botta Ferrante
El artículo analiza el crédito rural como parte de un proceso histórico de luchas sociales, que permitió a un grupo de “posseiros” conquistar sus tierras y constituirse como un barrio rural de agricultores familiares. El referencial teórico aborda las principales cuestiones de las luchas por la tierra en Brasil, los diferentes actores e identidades sociales en el medio rural con especial enfoque en los “posseiros” y las políticas públicas, destacándose la relación con el Pronaf. Se cuestiona la lectura de la modernización agrícola por el prisma de la estandarización productiva y se subraya la lucha de los “posseiros” como resistencia a la precarización de los medios de trabajo y vida. Entrevistas con los agricultores y técnicos y aplicación de cuestionarios semiestructurados componen la metodología. El artículo refuerza la crítica al concepto de ciudadanía bajo el prisma de la tutela y adopta la comprensión de política pública como resultante de un campo de fuerzas sociales.
This paper analyzes rural credit as part of a historical process of social struggles, which allowed a group of squatters to conquer their land and become a rural neighborhood of family farmers. The theoretical framework addresses the main issues of land struggles in Brazil, the different actors and social identities in rural areas with a special focus on squatters and public policies, especially the relationship with Pronaf. It is questioned the reading of the agricultural modernization through the prism of the productive standardization and the struggle of the squatters is emphasized as resistance to the precarization of the means of work and life. Interviews with farmers and technicians and application of semi-structured questionnaires compose the methodology. The article reviews the critique of the concept of citizenship under the prism of the tutelage and adopts the understanding of public policy as resulting from a field of social forces.
O artigo analisa o crédito rural como parte de um processo histórico de lutas sociais, que permitiu a um grupo de posseiros conquistar suas terras e se constituir enquanto bairro rural de agricultores familiares. O referencial teórico aborda as principais questões das lutas pela terra no Brasil, os diferentes atores e identidades sociais no meio rural, com especial enfoque nos posseiros e nas políticas públicas, destacando-se o programa de crédito rural Pronaf. Questiona-se a leitura da modernização agrícola pelo prisma da padronização produtiva e salienta-se a luta dos posseiros como resistência à precarização dos meios de trabalho e vida. Entrevistas com os agricultores e técnicos e aplicação de questionários semiestruturados a todos posseiros compõem a metodologia. As discussões do artigo referendam a crítica ao conceito de cidadania sob o prisma da tutela e adota a compreensão de política pública como resultante de um campo de forças sociais.
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