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Entre trânsitos e cárceres: os processos de (des)fazer a fronteira hispano-marroquina numa experiência prisional no Centro Penitenciário de Tetuão

  • Autores: Montserrat Valle Prada
  • Localización: Revista de Ciências Sociais: RCS, ISSN-e 2318-4620, Vol. 49, Nº. 3, 2018 (Ejemplar dedicado a: A fronteira como campo de pesquisa), págs. 175-200
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Between Transits and Prisons: Processes of (Un)Making the Spanish-Moroccan Border Through the Experience of a Prisoner at the Tétouan penitentiary Center
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The confining position of the waters of the Mediterranean Sea make the border between Spain and Morocco into not only a geopolitical location, but also a territory that – on a daily basis – produces relationships, demarcations, fractures, and porosities between spaces, subjects, and modes of being. In this article, I contemplate different processes of making and unmaking the Spanish-Moroccan border through an examination of the personal trajectory of Rita, the study’s primary interlocutor. Rita is a Spanish woman currently imprisoned at the female Penitentiary Center in Tétouan, Morocco. By considering the prison as an extension of the Spanish-Moroccan border in and of itself, I aim to weave a diagram of circulations, agents, and crossings among the multiple methods of punishment and the axes of differentiation that compose and alter the border’s specter constantly.

    • português

      A posição confinante das águas do mar Mediterrâneo torna a fronteira entre Espanha e Marrocos não apenas uma localização geopolítica, senão um território onde se produzem, no seu cotidiano, relações, demarcações, fraturas e porosidades entre espaços, sujeitos e modos de vida. Neste artigo, proponho contemplar os diversos processos de fazer e desfazer a fronteira hispano-marroquina a partir da trajetória de Rita - principal interlocutora -, uma mulher espanhola encarcerada no Centro Penitenciário feminino de Tetuão, Marrocos. Ao considerar tal prisão como uma passagem da fronteira hispano-marroquina em si mesma, vou tecendo um diagrama de circulações, agências e cruzamentos entre métodos punitivos e eixos de diferenciação que compõem e alteram constantemente o seu espectro.


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