Este trabalho analisa o sentido existencial, acomodado em sentenças existências com verbos Haver, Ter e Existir recorrentes no português brasileiro. Para tanto, a análise pauta-se na Semântica de Frames, nos termos de Fillmore (1982, 1985) Fillmore e Atkins (1992), Salomão (2009) e Ferrari (2014), pois consideram o sentido o resultado de um conjunto de conhecimentos de mundo calcados na experiência sensório-motor do ser humano no meio ambiente. Utiliza-se dados da língua portuguesa contemporânea depreendidos de textos que circulam na grande mídia brasileira. Constata-se que a sentença existencial é um perfilhamento de um frame base, uma cena conceptual-perceptiva, independente do verbo instanciado.
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