Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


“A guerra civil é a matriz de todas as lutas de poder”: o debate com o marxismo na analítica do poder de Michel Foucault

  • Autores: Lorena de Paula Balbino
  • Localización: Griot: revista de filosofía, ISSN 2178-1036, Vol. 18, Nº. 2, 2018, págs. 281-294
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • « Civil war is the matrix of all struggles of power »: the debate with marxism in the analysis of Michel Foucault’s power
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Making the genealogy of power was never Foucault’s clear intent. However, the power issue was always a recurring theme in his investigations, to the point of scholars suggesting a division and organization of his work as from three theoretical axis. Within this perspective, the analytic of power would mark Foucault’s philosophical path in the 70’s. Indeed, until 1994, the year of publication of a series of texts, interviews and conferences by Foucault on Dits et écrits, the issue of the analytic of power was mostly known from books like urveiller et punir (1975) and Histoire de la sexualité I: la volonté de savoir (1976). With the beginning of the publication of the classes in Collège de France from 1997 the reading towards the analytic of power might undergo an enlargement. But it isn’t until 2015 that the entirety of Foucault’s classes on Collège de France were published, opening an important path towards the investigation concerning the first reflections regarding power. It is our intention to show on this paper how the first steps of the analytic of power by Michel Foucault comes to life from a gauchiste context still set in the terms of a dynastic of knowledge. Accordingly, we try to show how the dynastic period matches a theoretical sketch, first attempts of formulation of the power concept, distinctively elaborated in contrast with marxism. This opposition occurs mainly in the refusal both of the Marxist infra-superstructure scheme and of the contractualist (Hobbesian) model of state society.

    • português

      Fazer a genealogia do poder nunca foi o propósito claro de Foucault. No entanto, a questão do poder foi tema recorrente em suas investigações a ponto de estudiosos do trabalho do filósofo sugerirem uma divisão e organização de seu trabalho a partir de três eixos teóricos. Dentro dessa perspectiva, a analítica do poder marcaria a trajetória filosófica de Foucault na década de 1970. De fato, até 1994, ano de publicação do conjunto de textos, entrevistas e conferências de Foucault no Dits et écrits, a questão da analítica do poder era majoritariamente conhecida a partir de livros como Surveiller et punir (1975) e Histoire de la sexualité I: la volonté de savoir (1976). Com o início da publicação dos cursos no Collège de France a partir de 1997 as interpretações a respeito da analítica do poder sofrem um alargamento. Mas é somente em 2015 que a totalidade dos cursos de Foucault no Collège de France foram publicados, abrindo um importante caminho para a investigação a respeito das primeiras reflexões a respeito do poder. No presente artigo procuramos mostrar como os primeiros passos da analítica do poder de Michel Foucault se dá a partir de um contexto gauchiste ainda configurado em termos de dinástica do saber. Nesse sentido, procuramos mostrar como o período da dinástica corresponde a um esboço teórico, tentativas primeiras de conceituação do poder, marcadamente desenvolvido em contraposição com o marxismo. Essa contraposição se dá sobretudo na recusa tanto do esquema marxista de infra-superestrutura, quanto do modelo contratualista (hobbesiano) de sociedade estatal.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno