O surgimento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) deu-se em Época em que a escassez do crédito e o alto custo eram apontados como os principais problemas enfrentados pelos agricultores familiares. Por um lado, os movimentos sindicais ligados à Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (CONTAG) e ao Departamento Nacional de Trabalhadores Rurais da Central ⁄nica dos Trabalhadores (DNTR/CUT) reivindicavam a formulação e implantação de políticas de desenvolvimento rural e acesso aos diversos serviços oferecidos pelo sistema nacional financeiro (MATTEI, 2007). Por outro, estudos realizados em conjunto pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) ressaltavam o papel social da agricultura familiar e estabeleciam uma série de diretrizes e formulações que vieram a contribuir para o novo cenário do desenvolvimento das políticas públicas para a agricultura (AZEVEDO e PESSÔA, 2011).
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