Ladislau Chaves dos Santos, Marcos Antonio Pereira dos Santos, James Silva Moura, Alexandre Sérgio Silva
Introdução: Altos volumes e intensidades de treino são utilizados por atletas como meio para maximizar a performance. Porém o excesso pode gerar overtraining, com prejuízos para performance e saúde. O objetivo deste estudo foi investigar a atividade catabólica muscular (secreção de creatinoquinase e cortisol) gerada por um treinamento de hipertrofia (HIP) ou uma sessão de força máxima seguido imediatamente por outra de hipertrofia (DT), comumente usado por halterofilistas. Materiais e Métodos: Cinco atletas de levantamento básico (19 + 2,07 anos) foram submetidos a coletas sanguíneas antes, imediatamente ao final e 24 horas após os treinamentos de HIP e DT, para mensuração de creatinoquinase e cortisol. Resultados: Tanto o HIP quanto o DT promoveram aumentos significativos (p < 0,05) de creatinoquinase (105,2 ± 62,9 U/l para 151,6 ± 91,9 U/l em HIP; 149,2 ± 91,2 U/l para 396,8 ± 169,5 U/l em DT). O DT promoveu um aumento relativo maior que HIP (166% contra 44,1%) do cortisol, mas sem elevação significativa em nenhum dos procedimentos. Discussão: Conclui-se que uma única sessão de DT promove um dano muscular (secreção de creatinoquinase) bem maior que um treino apenas de HIP, sem promover alteração aguda significativa na secreção de cortiso
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