La gubernamentalidad como la “racionalización gubernamental en el ejercicio de la soberanía política” implica una construcción de técnicas de control, formas de conocimientos (disciplinas), regímenes de representación y modos de intervención. Esta racionalización se construye a través de dispositivos de control y de producción que se expresan en discursos y tecnologías de poder. En ese orden de ideas, la gubernamentalidad urbana nos acerca a la discusión por la ciudad o por las relaciones socioespaciales que ocurren en las dinámicas de la ciudad. En este sentido, nos preguntamos ¿la ciudad lleva consigo una idea instantánea de gubernamentalidad, o se construye una gubernamentalidad para edificar una ciudad? Y por lo tanto, ¿Estaríamos hablando de varios proyectos de ciudad dentro de una Ciudad? Estas preguntas orientan nuestra investigación a propósito de los contextos en que se desarrollan las dinámicas de una ciudad como Medellín, a nivel de los discursos de desarrollo, el modelo económico y, el modelo de Estado; los cuales constituyen los dispositivos en que se expresa la gubernamentalidad. El presente artículo, analiza por ello, el escenario de actuación de la gubernamentalidad urbana como dispositivo que, a través de estrategias de control y de subjetivación, conducen a la figura del sujeto autogobernable y productivo, para decirlo con David Harvey, en el marco de una polis neoliberal.
A governamentalidade como a “racionalização governamental no exercício da soberania política” implica uma construção de técnicas de controle, formas de conhecimentos (disciplinas), regimes de representação e modos de intervenção. Esta racionalização se constrói através de dispositivos de controle e de produção que se expressam em discursos e tecnologias de poder. Nessa ordem, a governamentalidade urbana nos aproxima à discussão pela cidade ou pelas relações sócio-espaciais que ocorrem nas dinâmicas da cidade. Neste sentido, nos perguntamos: a cidade leva em si uma ideia instantânea de governamentalidade, ou se constrói uma governamentalidade para edificar uma cidade? Portanto, estaríamos tratando de vários projetos de cidade dentro de uma cidade? Estas perguntas orientam nossa pesquisa, a propósito dos contextos em que se desenvolvem as dinâmicas de uma cidade como Medellín, Colômbia, em relação aos discursos de desenvolvimento, o modelo econômico e o modelo de Estado; que constituem os dispositivos em que se expressa a governamentalidade. O presente artigo analisa o cenário de atuação da governamentalidade urbana como dispositivo que, através de estratégias de controle e de subjetivação, conduzem à figura do sujeito auto – governável e produtivo, para se referir a David Harvey, no marco de uma pólis neoliberal.
Governmentality as “the governmental rationalization in the exercise of political sovereignty” implies the construction of control techniques, forms of knowledge (disciplines), representation regimes and modes of intervention. This rationalization is built through control and production devices that are expressed in discourses and power technologies. In that order, urban governmentality brings us closer to the discussion of the city or the socio-spatial relationships that occur in the dynamics of the city. In this sense we ask ourselves: does the city carry with it an instantaneous idea of governmentality, or is governmentality constructed to build a city? So, would we be talking about several city projects within a city?. These questions guide our research, with regard to the contexts in which the dynamics of a city like Medellin are developed, with respect to development discourses, the economic model and the State model; which constitute the devices in which governmentality is expressed. This article analyzes the performance scenario of urban governmentality as a device that, through strategies of control and subjectivation, leads to the figure of the self-governed and productive subject, to say it with David Harvey, within the framework of a neoliberal polis.
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