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Ilha de Moçambique: “Ilha, encantamento. Primeiro tema para cantar”

  • Autores: Luciana Brandão Leal
  • Localización: Scripta, ISSN-e 2358-3428, ISSN 1516-4039, Vol. 22, Nº. 46, 2018 (Ejemplar dedicado a: SCRIPTA 46), págs. 127-134
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Island of Mozambique: “The Island, enchantment, and the first song to be sung”
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This article analyzes two inaugural poetic voices of the Island of Mozambique: Alberto de Lacerda and Orlando Mendes, poets who wrote in the middle of the 1940s, having as a main theme this matriarchal space of the Mozambican letters. In the space of the islands, it is possible to meet different peoples, cultures and multiple influences. It can be considered, a space of transits of various ideologies. The poetics of insularity became an important part of the Mozambican literary project, which was later taken up by other poets who enhanced this space of memories and affections. In order to reflect on the geopoetics of the Island of Mozambique, we consider what Kenneth White proposes when he states that “geography” is “trespassed” by the aesthetic experience of the world and defends a phenomenological view of the relationship between Man and Earth.

    • português

      Este artigo propõe uma análise de duas vozes inaugurais da poesia da Ilha de Moçambique:

      Alberto de Lacerda e Orlando Mendes, poetas que escreveram em meados da década de 1940, tendo como principal temática esse espaço matricial das letras moçambicanas O espaço das ilhas, como se sabe, possibilita o encontro de diversos povos, culturas e influências múltiplas, É, em suma, um espaço de trânsitos de pessoas e de suas ideologias.

      A poética da insularidade tornou-se uma importante vertente do projeto literário moçambicano, retomado, mais tarde, por outros poetas que saudaram esse espaço de memórias e afetos. Para refletir sobre a geopoética da Ilha de Moçambique, considera-se o que propõe o teórico Kenneth White quando afirma que a “geografia” é “atravessada” pela experiência estética do mundo e defende uma visão fenomenológica da relação entre o Homem e a Terra.


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