This article analyzes the process of modernization of the urban space through a reading of literary texts that present the city as a ruined scenery. Included are photographs of urban ruins to compose next to literature, reflections on the process of degradation of the city landscape. As a way of understanding the relationship of the subject’s experience in the city, one must reflect on the destruction of the memory of abandoned buildings, such as the Havana inhabited ruins, described in the “Uma arte de fazer ruínas” of Antonio José Ponte. In addition, other literary descriptions also contribute as a way of observing the process of destruction of old constructions. It should be noted that the photographs illustrate in this presentation the literary productions about ruin in the city. For example, the photographs of Robert Polidori that records Havana, revealing the vestiges of an abandoned architecture, spaces that resist time as a form of shelter of human life.
Similarly, other photographic works, such as Yves Marchand and Romain Meffre on Detroit, raise questions about the utopia of a city idealized in the past, while at the same time exhibiting a ruined and dystopian landscape. One cannot fail to notice that the charm of the ruin appears in the literary space through a poetic and sensitive look, as can be seen through the lens of Julia Solis, photographer who records and writes about abandoned theaters and stages through a trip made the United States and Europe.
Este artigo analisa o processo de modernização do espaço urbano através de uma leitura de textos literários que apresentam a cidade como um cenário em ruínas. São incluídas fotografias de ruínas urbanas para compor junto à literatura, reflexões sobre o processo de degradação da paisagem citadina. Como modo de compreender a relação da experiência do sujeito na cidade, deve-se refletir sobre a destruição da memória de construções abandonadas, como as ruínas habitadas em Havana, descritas no conto Uma arte de fazer ruínas de Antonio José Ponte. Além disso, outras descrições literárias também contribuem como forma de observar o processo de destruição de antigas construções. Convém observar que as fotografias ilustram nesta apresentação as produções literárias sobre a ruína na cidade. Por exemplo, as fotografias de Robert Polidori que registra Havana, revelando os vestígios de uma arquitetura abandonada, de espaços que resistem ao tempo como forma de abrigo da vida humana. De modo similar, surge outros trabalhos fotográficos, como realizados por Yves Marchand e Romain Meffre sobre Detroit, no qual levantam questões sobre a utopia de uma cidade idealizada no passado, ao mesmo tempo que exibe no presente uma paisagem arruinada e distópica. Não se pode deixar de notar, que o encanto da ruína surge no espaço literário através de um olhar poético e sensível, como pode ser visto através das lentes de Julia Solis, fotógrafa que registra e escreve sobre teatros e palcos abandonados através de uma viagem feita pelos Estados Unidos e pela Europa
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