Ana Paula Serpa Corrêa, Marina Fonseca de Souza, Tarcilla Silva dos Passos, Wanderley da Silva
As violências não são um fenômeno novo na história das sociedades, todavia, nas duas primeiras décadas do século XXI no Brasil o aumento no número de homicídios e a percepção de insegurança chegam a um ponto alarmante. Além dos homicídios, as violações dos direitos humanos e deterioração de políticas públicas afirmativas, agravam a situação já precária, principalmente nas periferias dos grandes centros urbanos e zonas rurais próximas. A escola, não poderia deixar de sofrer as influências desse cenário. Muitos casos de violências no ambiente escolar denunciam que é necessária uma reconstrução dos meios e vias pensados para a educação. Seja pela grande evasão escolar, pelo baixo rendimento da aprendizagem ou pelos recorrentes casos de violências físicas e morais, o quadro demonstra que é necessário reorganizar esse ambiente para que aproveite seus talentos e preserve seus sujeitos. Assim, o presente trabalho tem como seu principal objetivo ajudar no processo de elucidação das questões relacionadas com o comportamento antissocial na escola, a partir do referencial teórico de Winnicott , buscando realçar o potencial criativo da agressividade juvenil. Para esse fim, usaremos os resultados de uma pesquisa de campo desenvolvida em diversos ambientes de formação social, inclusive na escola, em um bairro periférico da região metropolitana do Rio de Janeiro
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