Este trabalho analisa a mútua ingerência entre o matrimônio e o compadrio entre membros de uma elite rural de Minas Gerais. Defende-se que estas duas práticas relacionais oferecem importantes chaves para compreensão das hierarquias sociais, da mobilidade sócio-espacial e enraizamento social. Como resultados, notou-se que através de casamentos com importantes famílias, indivíduos de outras regiões galgavam ascensão social e econômica através da inserção nos principais círculos relacionais da localidade em estudo. Por fim, perceberam-se importantes diferenças intergeracionais na prática do compadrio, a qual demonstra a importância em analisar esta prática conjuntamente ao ciclo vital.
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