Mónica Patricia Mancero Acosta
Este artículo pretende dilucidar los significados de las actuaciones de las asambleístas del movimiento político Alianza País, actualmente en el gobierno de Ecuador. Para ello, examinaré un suceso que llevó al límite las tensiones entre el feminismo y las posiciones conservadoras al interior del propio movimiento político en el poder. Este impasse fue el debate parlamentario acerca de la despenalización del aborto por violación, en el marco de la promulgación de un nuevo Código Penal. No está claro si las asambleístas feministas del movimiento realizaron una negociación patriarcal o simplemente se sometieron a las órdenes del presidente Rafael Correa. Intento mostrar una paradoja: las mujeres han accedido a la representación política, pero no han logrado imponer sus argumentos dentro de este espacio legislativo.
This article seeks to elucidate the meanings of the actions carried out by female assembly members of the Alianza País political movement, currently in the Ecuadorian government. To this end, I will examine an event that took to the extreme tensions between feminism and conservative positions within the political movement in power. This impasse was the parliamentary debate on the decriminalization of abortion in rape cases, within the framework of the enactment of a new Penal Code. It is not clear whether the feminist assembly members of the movement engaged in a patriarchal negotiation or simply submitted to the orders of President Rafael Correa. I attempt to illustrate a paradox: women have gained access to political representa-tion, but have not managed to impose their arguments within this legislative sphere.
Este artigo tem como objetivo elucidar os significados das ações das par-lamentárias da Alianza País, atualmente no governo do Equador. Para fazer isso, examinarei um evento que levou ao limite as tensões entre feminismo e posições conservadoras dentro do próprio movimento político no poder. Esse impasse foi o debate parlamentar sobre a despenalização do aborto por estupro, no marco da pro-mulgação de um novo Código Penal. Não está claro se as parlamentárias feministas realizaram uma negociação patriarcal ou simplesmente submeteram-se às ordens do presidente Rafael Correa. Tento mostrar um paradoxo: as mulheres tem ganhado o acesso à representação política, mas não conseguiram impor seus argumentos dentro desse espaço legislativo.
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