Marcela Porto Fuentes, Natalia Angulo Moncayo, Carolina Rodríguez Malebrán
La universidad es un campo propicio para explorar los cambios por los que han pasado los movimientos estudiantiles y las formas en las que operan comunicacional y políticamente para incidir en los asuntos de orden público y privado. Este estudio problematiza las prácticas de participación política y las estrategias de comunicación que llevan a cabo los estudiantes para visibilizar sus demandas en dos universidades chilenas y en una ecuatoriana. Se busca analizar y comparar los procesos de planeación e implementación de acciones comunicacionales, desde los movimientos estudiantiles más representativos de cada universidad, para entender el momento en el que se encuentran las agrupaciones, en términos de legitimidad, capacidad de movilización e incidencia. La metodología consideró entrevistas semiestructuradas a integrantes de los colectivos y, a través del análisis crítico de discurso, se establecieron los puntos de encuentro y desencuentro sobre las categorías analizadas. Los resultados indican que, aunque persisten ciertas formas de producción comunicacional y organizacional cercanas a los partidos políticos tradicionales, la despolitización casi generalizada de los estudiantes ha conducido a la implementación de tácticas que van desde intereses individuales, más que colectivos, como los clubes y la generación de intereses y afectos a través de redes sociales, entre las cuales Facebook se ubica como medio principal de información e interacción.
The university is an appropriate field to explore the changes that student movements have undergone, and the ways in which they operate communicationally and politically to influence public and private affairs. This study problematizes the practices of political participation and the communication strategies carried out by students to make their demands visible in two Chilean universities and in one Ecuadorian one. It is sought to analyze and compare the processes of planning and implementation of communication actions from the most representative student movements of each university, in order to understand the moment in which the groups are found in terms of legitimacy, mobilization capacity, and incidence. The methodology included semi-structured interviews with members of the groups, and through the critical analysis of discourse, the meeting and disagreement points were established on the categories analyzed. The results indicate that, although certain forms of communication and organizational production that are close to traditional political parties still persist, the almost generalized depoliticization of students has led to the implementation of tactics ranging from individual rather than collective interests, such as clubs and the generation of interests and affects through social networks, among which Facebook is located as the main means of information and interaction.
A universidade é um campo propício para explorar as mudanças pelas quais os movimentos estudantis passam e as formas nas quais operam comunicacional e politicamente para incidir nos assuntos de ordem pública e privada. Este estudo problematiza as práticas de participação política e as estratégias de comunicação que os estudantes realizam para visibilizar suas demandas em duas universidades chilenas e em uma equatoriana. Pretende-se analisar e comparar os processos de planejamento e implantação de ações comunicacionais a partir dos movimentos estudantis mais representativos de cada universidade para entender o momento em que essas agrupações se encontram em termos de legitimidade, capacidade de mobilização e incidência. Como metodologia, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas a integrantes dos coletivos e, por meio da análise crítica do discurso, foram estabelecidos os pontos de encontro e desencontro sobre as categorias analisadas. Os resultados indicam que, embora persistam certas formas de produção comunicacional e organizacional próximas dos partidos políticos tradicionais, a despolitização quase generalizada dos estudantes tem conduzido à implantação de táticas que consideram interesses individuais mais do que coletivos, como os clubes, e à geração de interesse e afetos por meio das redes sociais, entre as quais o Facebook se posiciona como meio principal de informação e interação.
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