A festa popular na república sob a perspectiva de Jean-Jacques Rousseau

• Autores: Vital Francisco Celestino Alves
• Localización: Problemata: Revista Internacional de Filosofía, ISSN-e 2236-8612, Vol. 9, Nº. 4, 2018, págs. 22-35
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • The popular festivity in the republic in the perspective of Jean-Jacques Rousseau
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• Resumen
  • português

    Ao apresentar em sua Carta a D’Alembert a discordância à proposta da criação de um Teatro de Comédia em Genebra, Rousseau paralelamente expõe uma exaltação à festa popular. Buscando examinar a concepção de “festa popular” no pensamento rousseauniano, e defendendo a hipótese de que é possível compreender de que maneira a festa popular pode contribuir para a longevidade da república a partir da análise de alguns aspectos da Carta a D’Alembert e das Considerações sobre o governo da Polônia, o presente artigo se concentrará em quatro pontos: o primeiro, em um exame da proposta de um Teatro de Comédia para Genebra apresentada por D’Alembert; o segundo, na perscrutação da objeção de Rousseau à proposta d’alembertiana; o terceiro, em uma avaliação das razões pelas quais o autor genebrino preconiza que a festa popular é o espetáculo mais apropriado para a República de Genebra; o quarto (tendo como referência o texto sobre a Polônia) consistirá no enfrentamento da seguinte questão: de que maneira a festa popular pode contribuir para a durabilidade da república?

  • English

    In presenting, in his Letter to D’Alembert, his disagreement with the proposal for the creation of a Comedy Theater in Geneva, Rousseau, concurrently, presents an exaltation of the popular festival. To consider the conception of “popular festival”, in Rousseauian thought, and defending the hypothesis that it is possible to understand how the popular festival can contribute towards the longevity of the republic, based on an analysis of certain aspects of the Letter to D’Alembert and the Considerations on the Government of Poland, this article will concentrate on four points: the first, an examination of the proposal, presented by D’Alembert, of a Comedy Theatre for Geneva, second, a careful consideration of Rousseau’s objection to D’Alembert’s proposal; third, an analysis of the reasons why the Genovese author advocates that the popular festival is the most appropriate spectacle for the republic of Geneva; and fourth, (referring to the text on Poland) facing the following question: how can the popular festival contribute to the preservation of the Republic?