Gulliver: as revistas, o poder e a literatura ou a razão entre os monstros

• Autores: Maria Betânia Amoroso
• Localización: Revista Diálogos Mediterrânicos, ISSN-e 2237-6585, Nº. 14, 2018 (Ejemplar dedicado a: Dossiê “Estética, filosofia e política no pensamento italiano contemporâneo: potências para além da península”), págs. 196-211
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Gulliver: le reviste, il potere e la letteratura o la ragione tra i mostri
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    Gulliver, revista internacional, foi idealizada por um grupo de escritores-intelectuais europeus entre os quais o francês Maurice Blanchot e o italiano Elio Vittorini. O adjetivo “internacional” assume aqui um sentido histórico e um peso filosófico particulares: a ideia de uma comunidade – conceito caro a Blanchot – que ultrapassa as fronteiras geográficas e as diferenças culturais e que, repensando o gênero revista, repensa a figura e a função do intelectual. Apesar do intenso diálogo entre os participantes, as discussões registradas na correspondência entre eles e os primeiros textos escritos, a revista não foi publicada mas poderia ser considerada, do ponto de vista das ideias filosóficas e literárias europeias, uma experiência-síntese daquelas que serão questões que permanecem no século XXI.

  • italiano

    Gulliver (1961-1967), rivista internazionale, è stata ideata da un grupo di scrittori-intellettuali europei tra i quali il francese Maurice Blanchot e l’italiano Elio Vittorini. L’ aggettivo “internazionale” assume qui un senso storico e un peso filosofico particolari: l’idea di un’altra communità – concetto caro a Blanchot – che va oltre i confini geografici e le differenze culturali e che ripensando il genere rivista ripensa la figura e la funzione dell’intelletuale. Nonostante l’intenso dialogo tra i partecipi, le discussioni registrate nella loro corrispondenza e i primi testi scritti la rivista non è stata pubblicata ma potrebbe essere considerata, dal punto di vista delle idee filosofiche e letterrarie europeie, una esperienza sintesi delle questioni ancora presenti nel 21º. secolo.