Maria Fátima Freire de Sá, Anna Cristina de Carvalho Rettore
Muitos países se opõem à gestação de substituição em geral, ou ao menos à modalidade remunerada, ao argumento de que é procedimento que acarreta a indignidade da gestante. À luz da experiência indiana –muito criticada em vista de relatos de acontecimentos efetivamente degradantes– investiga- se nesse estudo se o tratamento da relação entre gestante substituta e beneficiários da técnica como um negócio jurídico (e todo o arcabouço jurídico correlato) pode se apresentar como solução para evitar que tais situações ocorram e, assim, demonstrar que a indignidade não está relacionada ao procedimento em si, mas sim às condições nas quais é realizado.
Many countries oppose to surrogacy motherhood in general or at least to the paid kind, allegedly because such procedures could cause indignity to the pregnant woman. Considering the Indian experience – which is highly criticized in light of extremely degrading events – this study aims to explore whether treating the relationship between the woman and the recipients as a legal business (and the associated legal framework) could work as a solution to avoid such situations. Therefore, this study aims to demonstrate that indignity is not related to surrogacy itself, but to the conditions in which it takes place.
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