Fifteen years before Tom Wolfe´s seminal work featuring the new journalism and with a decade in advance on Truman Capote's "Cold Blood," argentine journalist and writer Rodolfo Walsh published “Operation massacre”, its first of three journalistic investigations that truly mark the birth of the new journalism. Starting from a critical reading about the new journalism, we show how this current was not born in the United States and how only the hegemony of the english language explains that the phenomenon is generally focused on the north american reality, ignoring other experiences. The present article also makes clear the political dimension of Walsh's work, which is a distinguishing mark compared to other authors of the new journalism.
Quinze anos antes da obra seminal de Tom Wolfe caraterizar o new journalism e com uma década de avanço sobre “A sangue frio”, de Truman Capote, o jornalista e escritor argentino Rodolfo Walsh publicou “Operação massacre”, a primeira de três investigações jornalísticas, que verdadeiramente marca o nascimento do novo jornalismo. Partindo de uma releitura crítica sobre o new journalism, mostramos como esta corrente nasceu fora nos Estados Unidos e como só a hegemonia da língua inglesa explica que o fenómeno seja, geralmente, focado na realidade norte-americana, ignorando outras experiências anteriores. O presente artigo deixa ainda evidente a dimensão política do trabalho jornalístico de Walsh, que constitui uma marca diferenciadora face à maioria dos autores norte-americanos do new journalism
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados