In My Philosophical Development, Bertrand Russell states that Ludwig Wittgenstein’s second philosophy seemed completely unintelligible, composed by trivial positive doctrines and unfounded negative doctrines. Such critique is still currently considered a development of Russell’s misunderstanding of Wittgenstein’s later ideas. In opposition to that judgement, this article argues that Wittgenstein’s posthumous diagnosis of autism provides a new interpretation of his positive doctrines and of his negative doctrines alike, proposing a revaluation of Russell’s reaction to them.
Em Meu pensamento filosófico, Bertrand Russell afirma que a segunda filosofia de Ludwig Wittgenstein lhe parecia inteiramente ininteligível e constituída de doutrinas positivas triviais e de doutrinas negativas infundadas. Essas críticas ainda hoje são largamente consideradas como decorrentes do fato de Russell não ter compreendido as ideias tardias de Wittgenstein. Em oposição a esse julgamento, neste artigo argumenta-se que o diagnóstico póstumo de que Wittgenstein era autista suscita uma nova interpretação tanto de suas doutrinas positivas quanto de suas doutrinas negativas, levando a uma revalorização do parecer de Russell sobre elas.
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