No presente artigo é discutido o movimento de ocupações de escolas e universidades protagonizado por jovens no segundo semestre de 2016, no município de Florianópolis-SC. A partir dos dados coletados em uma pesquisa etnográfica, são problematizadas as estratégias de resistência colocadas em curso por secundaristas e universitários contra: a reforma do Ensino Médio; o congelamento dos gastos públicos em educação, saúde e assistência social; e o projeto de lei „Escola sem Partido‟. Durante a aplicação dos protocolos etnográficos, foi constatado que os estudantes construíram redes de comunicação independentes para alertar a sociedade sobre os retrocessos em curso no parlamento, além de promoverem inúmeras ações de resistências, como: aulas públicas, intervenções artísticas e ocupações nos aparelhos hegemônicos do Estado.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados