La dinámica de alteraciones ambientales con base en las transiciones, permanencias y vulnerabilidades: el caso de la bacia hidrográfica del Rio Moju / Pa / Amazonia

• Autores: Thais Gleice Martins Braga, Joao Ubiratan Moreira dos Santos, Maria de Nazaré Martins Maciel, Paula Fernanda Viegas Pinheiro, Paulo Eduardo Silva Bezerra, Luiz Rodolfo Reis Costa, Orleno Marques da Silva Junior
• Localización: Interciencia: Revista de ciencia y tecnología de América, ISSN 0378-1844, Vol. 44, Nº. 3, 2019, págs. 178-186
• Idioma: español
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• Resumen
  • español

    El modelo económico implementado en la Amazonía, basado en la siembra de palma para extracción de aceite, llevó a cambios en el uso y ocupación de la tierra en la cuenca hidrográfica del río Moju (BHRM), donde el cultivo de palma aumentó considerablemente entre 2004 y 2010. Este estudio analiza la dinámica del cambio de uso y ocupación del suelo en la BHRM entre 2005 y 2017, y observar áreas de APPs. Se utilizó la clasificación supervisada por máxima verosimilitud con imágenes del USGS y vectores proporcionados por ANA, para delimitar la cuenca del río. Se identificaron las clases: agua y sombra, nubes, pastos, área antrópica (suelo expuesto), vegetación densa, vegetación secundaria y palma aceitera. Entre los años estudiados hubo una reducción de la vegetación densa de 6,11% y un aumento en vegetación secundaria, de 4,9% en 2005 a 8,4% en 2017. En cuanto a cambios y permanencia de usos se verificó una relación de 75% en áreas de reducción de vegetación densa, aumento de pastizales y áreas antrópicas, evidenciando alto uso del suelo y una importante intervención antrópica en el paisaje. El área más destacada del paisaje fue de la palma y tuvo un aumento exponencial incluso en áreas de APP, identificadas con alto uso e intervenciones antropogénicas nocivas para la conservación de la biodiversidad. Se concluye que la detección remota es efectiva en el monitoreo ambiental y es adecuada para elaborar medidas para prevenir la degradación ambiental en áreas de APP y uso del suelo

  • English

    The economic model implemented in the Amazon, based on palm oil planting, led to changes in land use and occupation, in the Moju River Basin, where palm cultivation increased considerably between 2004 and 2010. This study aims to analyze the dynamics of land use change and occupation in that basin between 2005 and 2017, and observe the areas of APPs.

    For this, classification was supervised by the maximum-likelihood method, with images made available by USGS, and using vectors provided by ANA to delimit the basin. The following classes were identified: water and shade, cloud, pasture, anthropic area (exposed soil), dense vegetation, secondary vegetation and oil palm. In the transition between the studied years there was a dense vegetation reduction of 6.11% and an increase in secondary vegetation, from 4.9% in 2005 to 8.4% in 2017. As to the changes and permanence of the land uses a relation of 75% was verified in the reduction dense vegetation areas, increase of pastures and anthropic areas, evidencing high use of the soil and significant anthropic intervention in the landscape. The area of dendê stood out in the landscape, showing an exponential increase even in areas of APP, which were identified as having high use and harmful anthropogenic interventions for the conservation of biodiversity. It is concluded that remote sensing is effective in environmental monitoring and suitable for the construction of preventive measures of environmental degradation in areas of APPs and land use.

  • português

    O modelo econômico implantado na Amazônia, baseado no plantio de dendê, acarretou mudanças no uso e ocupação da terra, na bacia hidrográfica do rio Moju (BHRM), onde o cultivo do óleo de palma aumentou consideravelmente entre 2004 e 2010. Este estudo objetiva analisar a dinâmica de alteração de uso e ocupação do solo na BHRM e observar as áreas de APPs entre 2005 e 2017. Efetuou-se a classificação supervisionada pelo método de máxima-verossimilhança, com imagens disponibilizadas pela USGS, e para delimitação da bacia hidrográfica foram usados vetores disponibilizados pela ANA. Tal método identificou classes como: água e sombra, nuvem, pastagem, área antropizada (solo exposto), vegetação densa, vegetação secundária e dendê. Na transição entre os anos houve redução de vegetação densa em 6,11%, e aumento das áreas de vegetação secundária, passando de 4,9% em 2005 para 8,4% em 2017.

    Quanto as mudanças e permanências dos usos verificou-se uma relação significativa de 75% na diminuição das áreas de vegetação densa, aumento de pastagens e áreas antropizadas evidenciando elevado uso do solo e significativo intervenção antrópica na paisagem; a área de dendê mais se destacou na paisagem, tendo aumento exponencial inclusive em áreas de APP, as quais foram identificadas com elevado uso e intervenções antrópicas prejudiciais para a conservação da biodiversidade. Conclui-se que o sensoriamento remoto mostra-se eficaz no monitoramento ambiental e apropriável para construção de medidas preventivas de degradação ambiental em áreas de APPs e uso da terra.