Este artigo desenvolve um debate aberto sobre a questão da atualização do currículo da Pedagogia Waldorf, contrapondo a concepção orgânica de Steiner e as interpretações rígidas. O estudo tem uma abordagem crítica, apresenta inicialmente a fundamentação que inspirou a estruturação do currículo para, em seguida, discutir a contraposição existente entre a idealização e a realidade da aplicação dos princípios curriculares. Destaca-se a diferenciação entre as abordagens acrítica e crítica a respeito do currículo, para incluir justamente a problematização da coerência com a contextualização da prática pedagógica. Os resultados apontam para o conflito entre as posturas conservadores e progressistas, atentando para o problema do anacronismo e incentivando uma contínua construção curricular com base em pesquisa que alia a dimensão histórico-cultural do fenômeno educativo com os ideais da teoria.
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