A regeneração urbana enquanto forma de intervenção territorial integrada que combina ações de reabilitação com medidas adequadas de revitalização económica, social e cultural e de reforço da coesão e do potencial territorial, pretende dar “nova vida” aos territórios. A atividade turística impõe modificações significativas sobre o território, turistificando-o, isto é, o turismo quer como atividade económica, quer enquanto atividade social tem a capacidade de provocar profundas alterações nos territórios, sejam elas negativas ou positivas. Barros (1998) e Leite (2008). A Praça do Comércio e a Ribeira das Naus, em Lisboa foram objeto de requalificação e reabilitação urbana estrategicamente aprovadas em 2008, mas sem efetiva intenção de criação de espaços turísticos. A apropriação destes espaços para funções turísticas, transformou-os, por isso, em territórios de prestação de bens e serviços para satisfação de turistas e excursionistas, tursitificando-os. Se considerarmos o caso de estudo, podemos concluir que o planeamento estratégico deve consubstanciar-se como uma medida determinante para a sustentabilidade dos territórios, assegurando a concertação dos agentes e a definição de objetivos e medidas que garantam o equilíbrio às atividades a desenvolver, sendo a turística é uma delas.
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