Ana Paula Abrão Mello, Bárbarah Gregório de Araújo Souza, Malaine Morais Alves Machado, Liana Jayme Borges
Introduction: Cancer is a disorder characterized by the disordered growth of abnormal cells whose treatment can trigger immunosuppression. Immunosuppressed patients are more susceptible to opportunistic microorganisms, which in contact with the organism, can lead to serious infectious conditions.
Thus, the immunosuppressed diet is used to reduce the risk of foodborne illness by restricting foods such as raw vegetables and fruits with thin bark.
Objective: Verify the microbiological quality of the geral diet and the viability of its offer for immunosuppressed patients.
Methods: From April to May 2016, 120 samples of free diet components (rice, beans, protein plate, garnish, salad and fruit) were investigated. The samples were submitted to microbiological analysis according to the current legislation for the quantification of Coliforms at 45ºC, Staphylococcus coagulase positive, Bacillus cereus, Clostridium sulfite reducer and analysis of the presence of Salmonella sp, following a methodology recommended by the American Public Health Association.
Results: All samples analyzed were in compliance with current legislation.
Discussion: Studies have shown that the relationship between diet for immunosuppressed and decreased risk of food contaminants and infection remains contradictory. The prevalence of unfavorable complications or clinical outcomes is greater among patients who ingest the neutropenic diet or appear neutral when compared to the geral diet. On the other hand, the food acceptance by the neutropenic diet is reduced and the deterioration of the nutritional status of the patient is visible.
Conclusion: The availability of geral diet to immunosuppressed patients was considered feasible
Introdução: O câncer é uma enfermidade caracterizada pelo crescimento desordenado de células anormais cujo tratamento pode desencadear imunossupressão. Pacientes imunossuprimidos são mais susceptíveis a micro-organismos oportunistas, que em contato com o organismo, podem levar a quadros infecciosos graves. Assim, a dieta para imunossuprimidos é utilizada com a finalidade de diminuir o risco de doenças transmitidas por alimentos, através da restrição de alimentos como vegetais crus e as frutas com casca fina.
Objetivo: Verificar a qualidade microbiológica da dieta livre e a viabilidade de sua oferta para pacientes imunossuprimidos Métodos: Pesquisou-se nos meses de abril a maio de 2016, 120 amostras de componentes da dieta livre (arroz, feijão, prato proteico, guarnição, salada e fruta). As amostras foram submetidas à análise microbiológica de acordo com a legislação vigente para quantificação de Coliformes a 45ºC, Staphylococcus coagulase positiva, Bacillus cereus, Clostridium sulfito redutor e análise de presença de Salmonella sp, seguindo metodologia preconizada pela American Public Health Association.
Resultados: Todas as amostras analisadas estavam em conformidade com a legislação vigente.
Discussão: Estudos demonstram que a relação entre dieta para imunossuprimidos e diminuição do risco de contaminantes alimentares e infecção permanece contraditória. A prevalência de complicações ou desfechos clínicos desfavoráveis são maiores entre pacientes que ingerem a dieta neutropênica ou aparecem neutras, quando comparadas a dieta livre. Em contrapartida, a aceitação alimentar pela dieta neutropênica é reduzida e visível a piora do estado nutricional do paciente.
Conclusão: Foi considerada viável a oferta de dieta livre aos pacientes imunossuprimidos.
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