Argentina
Este artículo se basa en un estudio empírico construido a partir de la intervención como abogado defensor en una causa donde se perseguía penalmente a un joven por la supuesta comisión de un delito, para indagar desde una perspectiva etnográfica el paso por el ámbito de la comisaria y la burocracia judicial. El enfoque etnográfico permitió explorar la forma en que las concepciones policiales y judiciales construyen las perspectivas nativas por las que los agentes del campo dotan de particulares sentidos al encierro de jóvenes en comisarías. En esta indagación, la detección de las categorías nativas de “disposición”, el “encierro como castigo” o el “algo hay que hacer” permitió desarrollar un análisis reflexivo de la significación que estas adquieren para los actores del campo, así como de los alcances de los efectos que en términos prácticos las mismas desencadenan.
This is an empirical study built from the intervention as a defense lawyer in a case of criminal prosecution of a young man for the alleged commitment of a crime. It takes on an ethnographic perspective, analyzing the process through the police station and the judicial bureaucracy. This approach allowed to explore the way in which the police and judicial conceptions construct the native perspectives by which the agents of the field give particular senses to the confinement of young people in police stations. In this investigation, the detection of the native categories of “disposition”, the “confinement as punishment” or the “something has to be done” allowed to develop a reflexive analysis of the significance that these acquire for the actors of the field, as well as the scopes that in practical terms they trigger.
Este artigo baseia-se em um estudo empírico construído a partir da intervenção como advogado de defesa no caso de um jovem perseguido penalmente pelo suposto acometimento de um crime, para investigar, em perspectiva etnográfica, o passo pelo âmbito da delegacia da polícia e a burocracia judicial. A abordagem etnográfica permitiu explorar a forma como as concepções policiais e judiciais constroem as perspectivas nativas a partir das quais os agentes do campo fornecem de sentidos especiais o confinamento de jovens nas delegacias. Nesta indagação, a detecção das categorias nativas de “disposição”, “confinamento como punição” ou “tem que se fazer algo” permitiu desenvolver uma análise reflexiva da significação que adquirem para os atores do campo, bem como o alcance dos efeitos que, em termos práticos, essas categorias desencadeiam.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados