En el presente trabajo me propongo analizar el proceso de corporalización pública afrodescendiente dado en Argentina en las últimas cuatro décadas. Para ello, parto del trabajo etnográfico y su contrastación con los escritos previos dedicados a afrodescendencia en este país, para abordar el análisis a la luz de los aportes que los estudios culturales británicos y los estudios afrolatinoamericanos han realizado a este campo. Señalando los alcances de los ciclos de política racial de origen global sobre las trayectorias locales, postulo asimismo tales tránsitos como procesos de agencia llevados adelante tanto por activistas y trabajadores culturales afrodescendientes, como por académicos que tempranamente resultaron receptivos respecto de un marco de oportunidades de reciente traducción. Se problematizan estos procesos, dados en la capital del país, a la luz de las alteridades históricas que en otras regiones del mismo y/o en la periferia urbana se ponen de manifiesto, complejizando más aún la configuración de un movimiento nacional de base étnico-racial.
In the present work I intend to analyze the process of Afro-descendant public corporatization given in Argentina in the last four decades. For this, I start from ethnographic work and its comparison with previous writings dedicated to afro-descendency in this country, to approach the analysis in light of the contributions that cultural studies and Afro-Latin American studies have made to this field. Pointing out the scope of the global racial race cycles on local trajectories, I also postulate such transits as agency processes carried out by Afrodescendant activists and cultural workers, as well as by academics who were early receptive to a framework opportunities of recent translation. These processes are problematized, given in the capital of the country, in the light of the historical other nesses that in other regions of the same and / or in the urban periphery are revealed, making even more complex the configuration of a national movement based ethnic- racial.
No presente trabalho pretendo analisar o processo de corporalização pública afrodescendente dado na Argentina nas últimas quatro décadas. Para isto, parto do trabalho etnográfico e sua contrastação com os escritos anteriores dedicados a afrodescendentes neste país, para abordar a análise à luz das contribuições que os estudos culturais britânicos e os estudos afro-latino-americanos têm realizado neste campo. Observando o alcance dos ciclos da política racial de origem global sobre trajetóriass locais, também postulo tais trânsitos como processos de agência realizados por ativistas e trabalhadores culturais afrodescendentes, bem como, por acadêmicos que foram receptivos a um quadro de oportunidades recém-traduzidas. Esses processos, dados na capital do país, são problematizados à luz das alteridades históricas que em outras regiões do mesmo e/ou na periferia urbana se revelam, tornando ainda mais complexa a configuração de um movimento nacional de base étnica-racial.
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