Colombia
Este artículo explora memorias de emprendedores de la ribera del río Pance, Cali, Colombia. La travesía por sus recuerdos hace énfasis en dos momentos: las violencias experimentadas durante varias tomas que dejaron, literalmente, a civiles en mitad del fuego cruzado entre organizaciones guerrilleras y la policía; y en los proyectos socioambientales de la región. En el ejercicio de recordar, los participantes de este trabajo tienden a suavizar e invisibilizar experiencias con el conflicto armado, mientras destacan la riqueza natural de su territorio que tiene como eje al río y sus fuentes de agua. Sus narrativas expresan un intento por proteger la sobrevivencia de su comunidad, de sus ecosistemas y del tradicional paseo de los domingos, que representan sus principales fuentes de vida presentes y futuras. Lo anterior, además, ofrece pistas sobre la banalización de experiencias cotidianas del conflicto y la formación de hegemonías de las memorias.
This article explores the memoirs of entrepreneurs from the Pance River, in Cali, Colombia, by using an ethnographic perspective. The journey through their memories emphasizes two moments: the violence they experienced during three confrontations between guerrilla groups and the police, which left civilians in the crossfire, and the link with the socio-environmental projects in the region. The interviewees reminiscencestend to make invisible their experiences in the armed conflict in order to protect the survival of the community, of their ecosystems, and of the traditional Sunday trips to the river; these are their main sources of living in the present and future. This study offers significant clues on the hegemonies of the memoirs and on how some daily experiences within the armed conflict became culturally trivial.
Este artigo explora memórias de empresários das margens do rio Pance, em Cali, na Colômbia. A viagem através de suas lembranças enfatiza dois momentos: a violência vivida durante várias incursões que deixaram, literalmente, civis no fogo cruzado entre as organizações guerrilheiras e a Polícia, e nos projetos socioambientais da região. No exercício de relembrar os participantes deste trabalho, eles tendem a amenizar e tornar invisíveis as experiências com o conflito armado, ao mesmo tempo em que destacama riqueza natural de seu território que tem como eixo o rio e suas fontes de água. Suas narrativas expressam uma tentativa de proteger a sobrevivência de sua comunidade, seus ecossistemas e os domingos tradicionais, que representam suas principais fontes de vida presente e futura. O acima também oferece pistas sobre a banalização de experiências cotidianas de conflito e a formação de hegemonias de memórias.
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