Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Sociedade de consumidores e o desinteresse pela esfera pública: escravização invisível e a política instrumental em Hannah Arendt

    1. [1] Universidade Federal de Santa Catarina

      Universidade Federal de Santa Catarina

      Brasil

  • Localización: Griot: revista de filosofía, ISSN 2178-1036, Vol. 19, Nº. 2, 2019, págs. 218-229
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The consumption society and the apathy for the public realm: the invisible slavery and the instrumental policy by Hannah Arendt
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Erecting the increase of wealth and abundance as a primary objective for the active vita was already devised as the axiomatic premise of classical political economy, as well as the idealized dream of the poor and dispossessed people. There was, however, a certain utopian hope that by living in a society with greater wealth the citizens would more fully seek the development of appropriate conscious abstention from labor and consumption in their free time, ie: free from pain and of the effort to work and to consume, the animal laborans would become productive for itself, nourishing itself with "superior" activities. However, how much free time the laborans has, the greater are their appetites for consumption, and more than that, an abundant society properly exposes the fallacy of that previous reasoning, since everything can be reified and marketed. This article intends to analyze the phenomenon of contemporary consumer society as a cog in the life cycle, describing why the citizens have just an instrumental policy in their own processes of labor and consumption. This alienation promotes the victory of animal laborans over zoon politikon.

    • português

      Erigir o aumento da riqueza e da abundância como um objetivo primordial para a vita activa já se desenhava como premissa axiomática da economia política clássica, além do sonho idealizado dos pobres e despossuídos. Havia, no entanto, certa esperança utópica de que, ao viver em uma sociedade com maior abastança, as pessoas cidadãs buscariam mais plenamente o desenvolvimento de apropriada abstenção consciente do trabalho e do consumo em seu tempo livre, ou seja: que isento da dor e do esforço de trabalhar e consumir, o animal laborans tornar-se-ia produtivo para si próprio, nutrindo-se de atividades “superiores”. No entanto, de quanto mais horas vagas dispõe o laborans, maiores são seus apetites de consumo e, sobretudo, uma sociedade abundante expõe devidamente a falácia do raciocínio anterior, uma vez que tudo pode ser reificado e comercializado. Esse artigo pretende analisar o fenômeno da sociedade de consumo contemporânea como engrenagem do ciclo vital, descrevendo de que modo, presas em seus próprios processos de trabalho e consumo, as pessoas cidadãs desfrutam apenas de uma política instrumental. Essa alienação promove a vitória do animal laborans sobre o zoon politikon.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno