Cátia Filipa Macedo, Bruno Sousa
Web pages are currently the new face of any Tourism organization. They represent the entrance door for new consumers. For this reason, there is a constant concern in creating accessible digital tools that could promote the institution, disclose its tourism offer and favor consumption. Thus, using digital tools in Tourism and, more concretely, in Tourism focused to people with special needs, is of great significance, in order to inform potential consumers of a tourism service accessible to all. The way the organizations make use of digital platforms, and more specifically hotels groups and management bodies, reveals that WCAG accessibility guiding lines are not followed, being still a long way to go before a universal accessible tourism can be effective. To do so, there might be a more rigorous compromise from the sector’s regulatory authorities. The present study strongly suggests how are neglected the questions linked to accessibility in eTourism, this area deserving deeper insights. Indeed, incorporating accessibility in Web would stimulate the attraction of new markets and projects of higher quality, in addition to favoring a social and gathering gain. The results show that some organizations do not meet the minimum requirements of the accessibility guidelines, which is apparently not a priority. The web pages of these organizations expose barriers that prevent digital inclusion.
As páginas web são, atualmente, o rosto de qualquer organização turística e representam a porta de entrada para novos consumidores. Por este motivo, verifica‑se uma crescente preocupação em criar ferramentas digitais acessíveis que promovam a instituição, divulguem a sua oferta turística e fomentem o consumo. Por conseguinte, o uso das ferramentas digitais no turismo e, mais concretamente, no turismo direcionado para pessoas portadoras de necessidades especiais é de maior importância, no sentido de informar os potencias consumidores de um turismo verdadeiramente acessível a todos. O modo como as organizações utilizam as plataformas digitais, e mais especificamente os grupos hoteleiros/entidades de management, demonstram não cumprir as diretrizes de acessibilidade WCAG, havendo ainda um longo caminho a percorrer até ser possível afirmar um turismo de acesso universal. Para tal, deve haver um compromisso mais afincado das entidades reguladoras do setor. O presente estudo representa uma amostra importante na forma como são negligenciadas as questões ligadas à acessibilidade no eTourism, sendo uma área que carece de aprofundamento, pois a incorporação da acessibilidade na web, além de revelar um ganho social e inclusivo, impulsiona a atração de novos mercados e de projetos com maior qualidade. Os resultados obtidos parecem evidenciar que algumas organizações (no estudo consideradas) não cumprem os requisitos mínimos das diretrizes de acessibilidade WCAG, aspeto esse que aparentemente não constitui uma prioridade. As páginas web destas organizações expõem barreiras que impedem a inclusão digital.
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