Las marchas #Ni una menos y #8M fueron centrales en el proceso de acumulación de fuerzas del movimiento feminista chileno. En ellas se desplegaron un amplio repertorio de recursos expresivos tendientes a construir audiencias y compartir socialmente el sentido de las demandas. A partir de un trabajo de campo basado en la observación y el registro fotográfico de estas manifestaciones políticas (realizadas en Santiago de Chile durante 2017 y 2018), se describen los recursos utilizados y se reflexiona en torno a su capacidad para expresar sentimientos contenidos, narrar sufrimientos compartidos, interpelar a adversarios y democratizar el campo de visibilidad política. Se concluye que con el uso de diferentes recursos expresivos, las mujeres lograron visibilizar sus demandas y encontraron una forma de aparecer en el espacio público, lo que les permitió exigir su derecho a ser reconocidas como iguales.
The #Ni una menos and #8M marches were central to the Chilean feminist movement's accumulation of power. In them, a wide repertoire of expressive resources was used aimed at building audiences and publicize the meaning of the denouncements. Based on fieldwork involving observation and photographic records of these political demonstrations (held in Santiago de Chile in 2017 and 2018), this work provides a description of the resources used, and a reflection on their capacity to express contained emotions. To narrate shared suffering, question adversaries and democratize the field of political invisibility. The work concludes that through the use of different expressive resources, the women were able to visibilize their claims and find a way to appear in the public sphere, which allowed them to demand their right to be recognized as equals.
As marchas #Ni una menos e #8M foram centrais no processo de acumulação de forças do movimento feminista chileno. Nelas se desenvolveram um amplo repertório de recursos expressivos tendentes a construir audiências e compartilhar socialmente o sentido das demandas. A partir de um trabalho de campo baseado na observação e no registro fotográfico destas manifestações políticas (realizadas em Santiago de Chile durante 2017 e 2018), descrevem-se os recursos utilizados e reflete-se em torno de sua capacidade para expressar sentimentos contidos, narrar sofrimentos compartilhados, interpelar a adversários e democratizar o campo de visibilidade política. Conclui-se que com o uso de diferentes recursos expressivos, as mulheres conseguiram visibilizar suas demandas e encontraram uma forma de aparecer no espaço público, o que lhes permitiu exigir seu direito a ser reconhecidas como iguais.
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