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Pixação and the Production of Spatial Justice by the Urban Excluded

  • Autores: Leonora Paula
  • Localización: Arizona Journal of Hispanic Cultural Studies, ISSN 1096-2492, Nº. 22, 2018, págs. 151-163
  • Idioma: inglés
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  • Resumen
    • español

      A prática cultural da pixação busca criar espaços de representação para os excluídos urbanos ao assumir demandas relacionadas aos direitos ao espaço urbano, além de estabelecer um referente provocador para a compreensão da relação entre cidadania e justiça espacial. Este artigo apresenta e discute algumas das formas usadas pelos pixadores de São Paulo para interrogar a relevância de categorias de pertencimento como forma de participação política. Ao priorizar experiências vividas relacionadas à exclusão social, os pixadores se afastam de conceitos como cidadania, leis e direito e denunciam tais categorias de pertencimento como signos vazios. Isso não significa que os pixadores não se empenhem na promoção de justiça social, ao contrário, significa que sua busca por representação não depende de práticas participatórias fundadas na ideia geral de democracia promovida pelo Estado brasileiro. Em realidade, a prática da pixação promove uma re-conceitualização do significado de participação política. Isto é, ao ocupar a cidade com seus nomes e corpos, os pixadores produzem uma profunda alteração do espaço urbano e criam uma experiência da cidade que afeta todos os habitantes, apropriando-se assim de um certo poder de decisão sobre quem determina onde e como demandas por justiça urbanas são reivindicadas.

    • English

      A cultural practice that seeks to the create spaces of representation for the urban excluded, pixação makes direct claims about rights to urban space and proposes a provocative framework for understanding the relationship between citizenship and spatial justice. In this article, I argue that São Paulo pixadores interrogate categories of belonging as a means of participation by mobilizing ideas of exclusion and deliberately disengaging from concepts as citizenship, law, or rights. That does not mean that taggers are not invested in the advances in social justice these categories might help foster, rather, it means that their quest for representation is not contingent on participatory practices grounded on the idea of democracy promoted by the Brazilian state. In fact, they antagonize ideas of inclusion to highlight the reality of lived exclusion. More significantly, they organize around exposing categories of belonging as empty signifiers and promote a reconceptualization of the meaning of participation. In seizing the city by branding their names on the walls and inserting their bodies in spaces considered off-limits, pixadores not only produce a profound alteration of space, but also shape an experience of the city for all residents and thereby attain some degree of say about who determines where and how claims for urban justice are made.


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