Nerian Martín González, Nagore Martinez Merino, Oidui Usabiaga Arruabarrena, Daniel Martos i García
El objetivo de este artículo fue explorar el significado que las diferentes prácticas físicas realizadas en prisión adquirían para las mujeres con respecto a las relaciones interpersonales, y asociarlo con la fase de construcción de su nueva identidad desarrollada durante el encarcelamiento. A partir de una investigación cualitativa donde se entrevistó a 16 mujeres de entre 23 y 62 años que participaron en actividades físico-deportivas dentro del centro penitenciario, los resultados señalaron que dichas actividades constituyeron una vía de resocialización para las mujeres encarceladas. Este aumento de relaciones interpersonales influyó en su (re)categorización, reforzando considerablemente su pertenencia a un nuevo grupo que buscaba a través de las prácticas físicas alejarse de las adicciones propias del medio carcelario y construir una nueva identidad positiva que generase un aumento en su bienestar psico-sociológico.
The aim of this article was to explore how different physical activities assisted in the development of interpersonal relationships and the self-construction of new identities for a group of women prisoners during their period of incarceration. Using qualitative research, sixteen women between the ages of 23 and 62 were interviewed, all of whom had participated in sport and physical activities within the prison. It was found that those activities constituted a new way of socialising for imprisoned women. Such increase of interpersonal relationship influenced participants' (re)categorization, reinforcing considerably their belongness into a new group who attempted, through physical practices, to move away from addictions associated with the prison environment and build up a new positive identity that would improve their psycho-social well-being.
O objetivo deste artigo foi explorar o significado que diferentes práticas físicas na prisão adquiriram para as mulheres em relação às relações interpessoais, e associá-la à fase de construção de sua nova identidade desenvolvida durante o encarceramento. A partir de uma investigação qualitativa onde foram entrevistadas 16 mulheres entre 23 e 62 anos de idade que participaram de atividades físico-esportivas no centro penitenciário, os resultados indicaram que essas atividades constituíram uma forma de ressocialização para mulheres encarceradas. Esse aumento nas relações interpessoais infiuenciou em sua (re)categorização, reforçando consideravelmente sua pertença a um novo grupo que buscou através de práticas físicas afastarem-se dos vícios do meio prisional e construir uma nova identidade positiva que gera um aumento no bem-estar psico-sociológico.
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