Alana Azevedo Borges, Alexsandra Fernandes Pereira
A criopreservação da pele representa uma ferramenta interessante para a conservação da biodiversidade animal. Nesse contexto, diferentes protocolos já foram empregados e ajustes metodológicos, especialmente quanto ao tipo e a concentração dos crioprotetores, são constantemente desenvolvidos, tanto para mamíferos domésticos quanto silvestres. Embora ambos os métodos de criopreservação, congelação e vitrificação, tenham sido utilizados na conservação tecidual, este último é atualmente o mais usual. Além disso, métodos de análise para a averiguação da eficiência da técnica são necessários para garantir que a pele criopreservada mantenha suas características viáveis após o aquecimento. Em geral, a criopreservação permite o armazenamento adequado, tanto durante o transporte até o processamento no laboratório, quanto em longo prazo visando à formação de criobancos. As células somáticas recuperadas da pele podem ser empregadas também para estudos da fisiologia da espécie, diferenciação e reprogramação celular, clonagem reprodutiva e terapêutica. Portanto, a presente revisão objetiva apresentar os aspectos técnicos da criopreservação da pele, com ênfase sobre a eficiência dos métodos empregados em mamíferos e sua aplicação em biotecnologias reprodutivas.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados